sábado, 30 de abril de 2016

EE Comendador Mario Dedini, no Algodoal, comemora 30 anos

Publicado no JP dia 30/04

No ano passado tive oportunidade de visitar mais uma vez a EE Comendador Mario Dedini, no bairro Algodoal e, na ocasião, estava acompanhado pelo Dirigente de Ensino, professor Fábio Negreiros.
O que nos motivou a visita foi o fato da escola e da comunidade estarem solicitando a inclusão da escola no Programa de Tempo Integral, beneficiando todos os seus 280 alunos do Ensino Fundamental das séries iniciais. A Secretaria Estadual de Educação acatou a solicitação e, neste ano letivo de 2016, a EE Comendador Mario Dedini inicia suas atividades em novo modelo educacional.
Com boas instalações e com a quadra coberta durante a nossa gestão como prefeito de Piracicaba, a escola tem tudo para desenvolver bons trabalhos educacionais: tem uma boa direção, bons professores, pessoal de apoio administrativo bastante comprometidos com as atividades educacionais e bons alunos.
Mas, o que me chamou a atenção foi uma pequena placa de bronze, colocada na sala de entrada da Escola, com os seguintes dizeres “ Escola entregue pelo Governo do Estado em 21.02.86”. Placa bastante simples, bem ao estilo do governador André Franco Montoro, do período l983 – 1987.
No período 1979 – 1982, havia exercido o cargo de Secretário Municipal de Educação e trabalhado no planejamento da expansão de novas escolas em Piracicaba, uma vez que era grande o déficit de salas de aulas em decorrência do grande crescimento populacional, devido ao crescimento econômico da cidade e do grande fluxo imigratório existente na época. O bairro Algodoal estava em grande crescimento, inclusive com invasão de moradores em áreas particulares, provocando tanto o crescimento de casas em lotes regulares, como de casas em núcleos de favela. Isso pressionava a demanda por salas e escolas no bairro.
Em 1993, fui convidado a trabalhar na Secretaria de Planejamento do Estado, por José Serra, e trabalhava com o orçamento da área social do Estado. O secretário estadual de Educação era o professor Paulo Renato Souza e estava encarregado de atender ou atenuar a enorme demanda por novas escolas nos principais municípios médios do Interior, que por força do dinamismo do agronegócio, estava recebendo grande fluxo migratório, ocasionando superlotação escolar ou falta de escolas. Piracicaba não era exceção.
Diante da gravidade da situação, o secretário Paulo Renato Souza articulou-se com muitos prefeitos do Interior para estabelecer parcerias visando a construção de dezenas de novas escolas: as prefeituras viabilizariam os terrenos e a empresa estadual, CONESPI, faria as obras. O prefeito Adilson Maluf se dispôs a agilizar as soluções para a doação de terrenos para a construção de escolas entre as quais vale destacar: Vila Monteiro, Jardim Itapuã, Vila Industrial e Algodoal.
Todas essas escolas foram construídas na mesma época e com projetos executivos similares, para permitir suas construções com maior rapidez em benefício dos alunos. Em fevereiro de 2016, a EE Comendador Mário Dedini completou 30 anos e já formou milhares de alunos e, inicia agora um novo ciclo em suas atividades educacionais com maior tempo de dedicação aos seus alunos em tempo integral, completando o número de 18 escolas estaduais de Piracicaba nesse novo modelo de ensino.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

sábado, 23 de abril de 2016

Prefeitura e CIEE criam oportunidades para jovens estagiarem no setor público

Publicado no JP do dia 24/04

Em 1993, quando exercia o cargo de secretário municipal de Planejamento de Piracicaba, recebi a cordial visita da nova gerente do Centro de Integração Escola-Empresa (CIEE) da cidade, a psicóloga Marisa Cury, minha amiga desde o tempo em que lecionava na Unimep.
Marisa apresentou trabalhos desenvolvidos pelo CIEE, que tem como uma das principais atividades auxiliar no ingresso de jovens no mercado de trabalho profissional por meio de programas de estágio e aprendizagem. Na ocasião, ela propôs um convênio entre a Prefeitura e o CIEE, para dar oportunidade a jovens estudantes das universidades e faculdades locais em estágios nas secretarias municipais.
Dada a importância do estágio para a formação profissional dos nossos estudantes, apresentei a proposta ao então prefeito Mendes Thame que, de imediato, se dispôs a dar apoio à iniciativa. Diante disso, articulamos com o procurador-geral do município à época, João Carlos Carcanholo, a elaboração de projeto de lei a ser enviado para apreciação e aprovação da Câmara Municipal, para que pudesse ser firmado o referido convênio e, assim, dar prosseguimento à proposta inicial.
Com a apresentação do projeto de lei à Câmara Municipal, as diversas comissões legislativas realizaram reuniões e audiências públicas para debater o tema. Ao final da tramitação, os vereadores aprovaram os termos do convênio. Com isso, a Prefeitura passou a ter autorização para a contratação de estágios remunerados, dando oportunidade aos jovens estudantes atuarem e aprenderem, de forma adequada, suas futuras atividades profissionais num importante órgão público que é a Prefeitura.
De início, o programa de contratação de estagiários pela Prefeitura começou de forma modesta, devido à delicada situação financeira pela qual passava nos anos 1993 e 1994, com a contratação de algumas dezenas de jovens estagiários, oriundos principalmente dos cursos da Unimep, Fumep e Faculdade de Serviço Social. O maior número ocorreu na Secretaria Municipal de Educação, que deu oportunidade para os estudantes de licenciatura e pedagogia, os quais podiam atuar nas escolas municipais de educação infantil.
No decorrer dos anos, o programa municipal foi sendo ampliado, com vagas a estudantes de pedagogia, licenciatura, administração de empresas, serviço social, jornalismo, psicologia, direito, farmácia, enfermagem, economia entre outros. Mais tarde, ampliou-se o programa para dar oportunidade a jovens estudantes dos ensinos médio e técnico profissionalizante, incluindo técnicos de enfermagem, técnicos em farmácia, construção civil, segurança do trabalho, informática, técnico em administração e logística, entre outros, oriundos das escolas estaduais e escolas técnicas, públicas e privadas.
Em todo esse período - mais de 20 anos - tiveram oportunidade de estagiar na Prefeitura mais de 8 mil estudantes que, ao concluírem seus cursos, tornaram-se profissionais mais qualificados, com toda a orientação dada pela Prefeitura e pelo CIEE. Muitos puderam voltar à Prefeitura como profissionais, ao serem aprovados em concursos públicos.
Nesses mais de 20 anos, passaram pela Prefeitura vários prefeitos, e o CIEE continua sendo bem-gerenciado pela Marisa Cury. A parceria continua, mas, devido à sua importância, esse programa de apoio aos nossos jovens vale a pena ser ampliado.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

quarta-feira, 20 de abril de 2016

De Guarda Mirim a Instituto Formar: um ideal compartilhado por toda a cidade

Barjas Negri - Publicado JP 02/06/2012

            A Guarda Mirim de Piracicaba, hoje Instituto Formar de Aprendizagem Profissional, é exemplo de perseverança e determinação no trabalho social. Desde 1966, quando foi fundada durante a administração do prefeito Luciano Guidotti, com apoio de instituições como Rotary Clube e Maçonaria, sempre se preocupou com a formação profissional de jovens carentes. Com o passar do tempo, se tornou disputadíssima por abrir portas ao mercado de trabalho.
            A Guarda Mirim nasceu modesta, a partir do Projeto Lei 1.161/62, iniciativa do vereador, à época,  Rubens Leite do Canto Braga e posterior liderança do comandante Frederico Ciappina Neto. No início, atendia apenas meninos de 12 a 14 anos, treinando-os para funções sociais disciplinares. No final dos anos 70, as meninas conquistaram seu espaço. Naquele momento ela já era bem conceituada junto aos empresários, como uma fonte de formação de mão de obra aprendiz da melhor qualidade.
            Mesmo sem sede própria e obrigada a mudar de endereço de tempos em tempos por pressão das circunstâncias, durante mais de 45 anos de existência a corporação nunca se eximiu de seus propósitos e nem se deixou esmorecer. Já formou cerca de 7 mil alunos, que se tornaram, como a própria entidade, exemplos de superação. Acompanhei durante anos o trabalho de várias diretorias e sempre admirei aqueles que se dedicavam e se dedicam a este fim.
            Depois que assumi o governo, fiquei sabendo da existência de um grupo que representava a “Guardinha” na batalha pela conquista de uma sede definitiva. Essa reivindicação me chegou em 2005 e participei de uma reunião com a diretoria da entidade, quando discutimos uma solução que viabilizasse esse sonho.
            Inicialmente, solicitaram apenas a cessão de um terreno, como forma de incentivo ao início da construção. Sensibilizado pela causa, dei procedimento à demanda e, na Câmara, João Manoel fez a defesa do projeto. Começando a realizar um sonho coletivo, em 2006 a doação do terreno transformou-se na Lei Municipal 5.716. Mesmo assim a entidade encontrava dificuldades para viabilizar a obra. Foram novos encontros e ficou decidido que o município ampliaria a ajuda. Assim, firmamos um convênio que garantisse repasse de recursos para o início da construção. Mas ainda não foi o bastante e as dificuldades persistiam. A única alternativa encontrada foi que o poder público assumisse integralmente a construção do prédio.
            Finalmente, depois de três anos de obra e quase meio século de espera, a sede estava pronta e foi entregue oficialmente à Guarda Mirim no dia 12 de outubro de 2011, Dia da Criança e de Nossa Senhora Aparecida. Um momento de festa e alegria, com presença de autoridade e amigos, além de muitos alunos que passaram pela entidade e hoje ocupam posições de destaque na cidade, no Estado e no País.
            Para atender às necessidades dos alunos, foi construído um prédio com 576 m2, com dois andares onde estão nove salas de aula, cozinha com despensa, banheiros, galpão coberto, salas administrativas, centro de treinamento, estúdio para ensaio da banda, alfaiataria, espaço multidisciplinar e restaurante. O terreno da corporação tem mais de 2.300 m², e está muito bem localizado, atrás do Terminal de Integração do Piracicamirim.
            Muito recentemente, seguindo orientações de gestão mais contemporâneas, a Guarda Mirim transformou-se no Instituto Formar. Neste novo momento, continua a se desenvolver com segurança, em plenas condições para expandir sua estrutura e, certamente, continuará contando com o apoio da iniciativa privada para se equipar e se fortalecer cada vez mais como núcleo educacional. 
            A entidade recebe hoje 506 adolescentes, 262 do sexo masculino e 244 do feminino, com idades que variam entre 12 e 18 anos. De casa nova, o Instituto Formar poderá dobrar sua capacidade de atendimento, consolidando-se como uma verdadeira escola de cidadania e formação profissional por meio do trabalho junto aos menores aprendizes.
            Toda esta transformação ao longo de 40 e poucos anos de trabalho da institução, aconteceu sem estardalhaço. Todos os envolvidos estavam convictos de seus papéis, dando, cada um a seu tempo, as melhores condições para que essa nobre organização tivesse vida longa e continuasse a cumprir  seu ideal. Um ideal compartilhado por toda a cidade!

sábado, 16 de abril de 2016

Monte Rey, transformação de paisagem urbana e qualidade de vida

Publicado no 16 de abril no JP

Durante a caminhada eleitoral de 2004, tive oportunidade de conhecer mais de perto a aflição pela qual passavam os moradores dos bairros Monte Rey I, II e III, localizados no distrito-cidade de Santa Terezinha, perto da Vila Gaia e Parque Piracicaba.
Nessa comunidade, onde moravam centenas de famílias, não existia um único equipamento social ou de lazer e, no Monte Rey II, não havia uma única rua pavimentada. O que se via era apenas a resistência e a paciência de seus moradores, na esperança que a Prefeitura atendesse alguma de suas reivindicações e “melhorasse o bairro”.
Nas diversas reuniões domiciliares, acompanhado de candidatos a vereadores ou mesmo nas panfletagens, as críticas eram quase sempre as mesmas: “a prefeitura nos abandonou”, “não aguentamos mais tanta poeira e tanta lama”, “não está certo o bairro não ter escola para nossas crianças” e assim por diante. Claro que os moradores mais exaltados subiam o tom da voz ao fazer suas críticas, pois estavam cansados de tantas promessas do setor público e o bairro continuava do mesmo jeito.
Ouvi tudo com atenção, anotava as críticas e solicitações num caderno que levava em cada reunião, e me comprometi a realizar parte das reivindicações como a pavimentação asfáltica e escola de Ensino Fundamental, conforme constava do plano de governo, mas a desconfiança ficava junto ao cidadão que, em outubro, exerceria a função de eleitor.
Durante os dois primeiros anos do mandato como Prefeito (2005/2006), procurei voltar a atenção da Administração para o bairro Monte Rey e priorizar investimentos nos orçamentos anuais, principalmente executando o que havia ficado como compromisso, sempre visitando o bairro na companhia de secretários e técnicos municipais, e dos vereadores eleitos pela região.
O maior desafio foi a pavimentação do Monte Rey II, pela sua grande extensão e a dificuldade na execução das galerias pluviais. Com o projeto desenvolvido pela Secretaria de Obras, foi possível fazer, ainda no 1º mandato, toda sua pavimentação asfáltica, resolvendo de forma definitiva os problemas de poeira e lama.
Numa segunda etapa, a Prefeitura desenvolveu o projeto, a licitação e a construção da Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF, aproximando a escola da comunidade dos seus alunos. Por iniciativa do vereador José Aparecido Longatto, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei denominando a EMEF de “Vereador Geraldo Bernardino”, numa justa homenagem ao cidadão exemplar de Santa Terezinha, que teve a oportunidade de exercer dois mandatos na Câmara, um dos quais no período 1989-1992, quando também exerci a vereança ao lado do “Berinha”, como ele era conhecido.
Na sequência do segundo mandato, o bairro conquistou seu centro de lazer com parquinho infantil e campo de areia iluminado, culminando com a construção de duas Escolas de Educação Infantil, as EMEFs Profª. Heloisa Helena Naime e Prof. Francisco Célio Betiol, além da implantação do Centro de Educação Digital.
As boas condições da infraestrutura urbana e social do Monte Rey nos dias de hoje, é uma demonstração de que uma comunidade organizada e aguerrida, articulada com a Prefeitura e com os vereadores, pode obter muitas conquistas em favor de todos, melhorando também a paisagem urbana.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

sábado, 9 de abril de 2016

Ginásios poliesportivos públicos de Piracicaba: atividades a todo vapor

Publicado no JP do dia 09/04

O mais importante ginásio poliesportivo público de Piracicaba é o Waldemar Blatkauskas, construído e inaugurado na gestão do prefeito Samuel de Castro Neves em 1955. Ele tem grande utilização pelas equipes de basquete e vôlei da cidade, para treinos e competições. Nos finais de semana, quando não há competições esportivas, a prefeitura cede suas instalações para atividades esportivas diversas, culturais, sociais e religiosas. Quem circula pela região do Bairro Alto acompanha a constante movimentação de pessoas que se dirigem a esse ginásio.
Durante muitos anos, o setor público não investiu em novos ginásios poliesportivos cobertos. Somente na segunda gestão do prefeito Adilson Maluf esses investimentos retornam, com a construção e implantação do Miniginásio Garcia Neto (1988), no Bairro Alto, e com a construção e implantação do Centro Esportivo Dirceu de Toledo, no Jaraguá (1988).
O prefeito João Herrmann Neto, incentivado pelo secretário de Esportes, José Eduardo de Mello Ayres, iniciou a construção do Ginásio Esportivo da Vila Rezende / Algodoal, que ficou paralisado por falta de recursos. Na segunda gestão do prefeito Adilson Maluf, as obras foram retomadas com o apoio financeiro do governo estadual do governador Franco Montoro. As obras foram concluídas em 1985, e passou a denominar-se Centro Esportivo Felício Maluf.
Na gestão do prefeito Mendes Thame, quando exerci o cargo de Secretário de Planejamento, por insistência e reivindicação do vereador e líder comunitário José Aparecido Longatto, foi construído e implantado em Santa Terezinha o Ginásio de Esporte Waldemar Giusti (1996), contemplando importante área urbana e em expansão da cidade.

O prefeito José Machado, em parceria com o governo federal, iniciou a construção do ginásio poliesportivo coberto do bairro Pauliceia e, por restrições orçamentárias as obras ficaram paralisadas. No nosso primeiro mandato, por sugestão e reivindicação do vereador João Manoel, morador de Pauliceia, providenciamos a retomada das obras e concluímos o empreendimento que passou a denominar-se Centro Esportivo Alfredo de Almeida Leite (2006).
Em nosso segundo mandato, foi possível construir e implantar três ginásios esportivos cobertos: Complexo Esportivo Prof. José Carlos Callado Hebling, no Parque Prezzoto na região do Piracicamirim (2009), Ginásio Multidisciplinar de Lutas e Artes Marciais Walter Ferreira da Silva – Vereador Pira, também no Jaraguá (2012) e Ginásio Poliesportivo Roberto Filetti na região da Vila Sônia (2012), totalizando nove equipamentos esportivos.
Quem tem oportunidade de rodar pela cidade nos finais de semana pode observar o grande número de atividades sociais, culturais e esportivas que são realizadas nesses centros esportivos, envolvendo centenas de participantes, acompanhados de um número maior de pessoas que vão participar e torcer nas atividades com o envolvimento regional. Tudo isso com o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Esportes, Lazer e Atividades Motoras (Selam).
Num mesmo dia foi possível ver a descontraída atividade esportiva “Craque SIM e Crack Não”, na Vila Sônia, a competição regional de artes marciais no Jaraguá, o grande evento religioso no Parque Prezotto e as atividades de treinamento no Miniginásio Garcia Neto. Tudo isso numa demonstração de que os ginásios poliesportivos cobertos estão a pleno vapor, cumprindo, e bem, suas funções sociais.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Noite das Tradições tem Sandra Gandara e convidados


A primeira edição do ano da Noite da Tradições, evento que integra o projeto Choros & Serestas,  da Secretaria Municipal da Ação Cultural, será comandada pela cantora Sandra Gandara e por músicos convidados. O show acontece no Engenho Central, no Armazém 17 (onde funciona o restaurante Brasil Sul na Festa das Nações), amanhã, 08/04, das 20h às 23h. O acesso de carro pode ser feito pelas pontes do Mirante e do Morato. A pé, é possível chegar ao local também pela Ponte Pênsil e Passarela Estaiada. A entrada e o estacionamento são gratuitos.

Além da apresentação de Sandra, os cantores Antonio Carlos Gobett, José Carlos Chaddad e Antonio Luis Gândara também prometem envolver o público com um repertório que mesclará boleros, sambas, sambas-canção, modinhas e choros. O show também será embalado por Marcelo Pereira Gomes, no contrabaixo; Sérgio Messias Bragion, na bateria; José Donizete Godoy, no violão sete cordas; e Luiz Humberto Beltran, no saxofone.

SERVIÇO – Noite das Tradições - Sexta-feira, 08 de abril, das 20h às 23h, no Engenho Central, Armazém 17.
Entrada com veículos pelas pontes do Mirante e do Morato.
O acesso a pé pode ser feito pela ponte pênsil e pela passarela estaiada.
Gratuito
Informações: (19)  3403-2600.

sábado, 2 de abril de 2016

Mini ciclone atinge Piracicaba em 2006: dá para acreditar?

Publicado no JP do dia 02/04

Em 29 de março de 2006, por volta das 17 horas, estava em reunião em meu Gabinete no Centro Cívico, com um grupo de empreendedores, que queriam informações sobre o Plano Diretor e a legislação urbana de Piracicaba quando as vidraças da sala de reuniões começaram a balançar devido a correntes fortes de vento.
Dessa sala é possível avistar importante extensão da Estrada do Bangue, e áreas do bairro das Ondas e do Jupiá, quando foi possível avistar uma enorme e densa nuvem escura se aproximando da área central da cidade. Parecia que começava a anoitecer mais cedo, ao mesmo tempo que a ventania se aproximava fazendo com que os servidores do Gabinete corressem para fechar todas as vidraças, tumultuando toda a reunião que se realizava. Alguma coisa de muito grave estava ocorrendo!
Pedimos desculpas aos visitantes e interrompemos a reunião e, imediatamente, acionamos a Defesa Civil, a Guarda Civil Municipal, as secretarias de Obras, Meio Ambiente, Transportes e Trânsito, Agricultura e Abastecimento e a de Transportes Internos, para ficarem em alerta e se prepararem para as emergências que viriam.
Dito e feito. Piracicaba começava a ser atingida por ventos que chegaram a 150 Km/h, numa tempestade somente comparada ao evento ocorrido meio século atrás. O evento, foi classificado por especialistas como mini ciclone, com chuva e ventos fortíssimos, que durante mais de meia hora derrubou árvores, danificou carros, destruiu postes de iluminação pública, arrebentou portas, vidraças e janelas de inúmeras casas de Piracicaba.
Durante a noite era possível perceber todo o estrago causado, com ruas interditadas por postes e árvores caídos e muitas residências ficaram sem energia elétrica. Um grande transtorno para o qual haveria de ter uma reação dos agentes públicos e privados para amenizar o sofrimento e angustia de inúmeras famílias.
A Secretaria do Meio Ambiente foi a mais envolvida no trabalho de remoção de árvores com apoio de secretarias municipais e empresas particulares que foram acionadas para o fornecimento de motosserras, caminhões, guinchos e demais equipamentos hidráulicos. Durante semanas as árvores eram serradas em pequenas partes e empilhadas ao lado das ruas e calçadas, para permitir a passagem de veículos e de pedestres. Mesmo assim, centenas de residências ficaram tendo transtornos por vários dias e algumas ruas ficaram interditadas para o trânsito.
A sociedade se solidarizou auxiliando na remoção de árvores e as prefeituras da região gentilmente emprestaram suas motosserras para que a Prefeitura de Piracicaba e a Defesa Civil tivessem um pouco mais de agilidade.
Piracicaba ganhou as manchetes dos principais meios de comunicação que divulgaram o grande estrago causado por esse mini ciclone que derrubou milhares de árvores de pequeno e grande porte, principalmente nas regiões de Escolas, Taquaral/Unimep e área central da cidade. Mesmo com toda violência das chuvas e ventos fortes, o curso escolhido pelo mini ciclone, poupou áreas da periferia com favelas e residências mais precárias e mais receptíveis aos estragos da ventania. Vale dizer que, na periferia da cidade, praticamente não tivemos anormalidades, numa proteção de Deus às famílias de mais baixa renda. Apenas bairros de famílias de renda média e alta foram atingidas, que por terem estruturas de alvenaria mais fortes, não foram tão abaladas.
Alguns bairros ficaram durante dois a quatro dias sem água ou energia elétrica, levando alguns estabelecimentos comerciais a encerrarem suas atividades por alguns dias. Com a compreensão de todos, a cidade foi retomando as suas atividades normais, mas toda a remoção de árvores destruídas que interrompiam parcialmente o trânsito de algumas ruas levou cerca de três meses. Ainda bem que os danos foram apenas material, preservando a integridade física de todos envolvidos.
Piracicaba perdeu parte de sua área verde que apenas foi recuperada em alguns anos pelo importante e bom Programa de Arborização implantado pela Prefeitura.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Orgulho de Piracicaba


Recomendo a todos os piracicabanos a leitura da matéria da Folha de S. Paulo, que fala sobre a jogadora Regiane, que tive a oportunidade de conhecer quando prefeito, numa visita ao meu gabinete. Parabéns, Regiane. O seu valor foi reconhecido.
E, muita força no jogo deste domingo. Segue o link

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2016/04/1756239-capita-do-rio-supera-medo-de-bernardinho-e-mira-sua-9-taca.shtml