Publicado no JP edição de 12/12/2015
Nos
anos 70 e 80, ocorria nas periferias das cidades médias do Estado
expressivo crescimento populacional, que pressionava as autoridades
– prefeitos e vereadores – a darem
rápidas respostas às demandas por infraestrutura urbana: rede de
água, esgoto, energia elétrica,
iluminação e pavimentação asfáltica nos antigos e novos
loteamentos.
Para
facilitar os investimentos em novos loteamentos populares, a
legislação municipal, em geral, flexibiliza as exigências para
implantação de novos núcleos habitacionais, tornando os valores
dos lotes mais baratos.
Em geral, eles eram financiados em mais de
cinco anos. Com isso, na maioria das vezes, havia apenas a
implantação da rede de abastecimento de água e de energia
elétrica, deixando os demais
serviços sob
responsabilidade do setor público, que
deveria executá-los nos anos seguintes, o que de fato ocorreu.
Essa
é, na verdade, a história da maior parte dos loteamentos e bairros
da periferia de Piracicaba, cujos moradores pressionavam o setor
público para executar a rede de coleta de esgoto,
instalação de iluminação,
implantação de guias e sarjetas,
galerias
de águas pluviais e
pavimentação asfáltica. Foi exatamente
isso que ocorreu com o Parque dos Eucaliptos, localizado na região
da Vila Cristina, após a avenida Raposo Tavares.
Nesse
caso em particular, levou muitos anos para que toda a infraestrutura
urbana ficasse completa, resultado do esforço de várias
administrações municipais. No entanto, ocorreu
ali um grave problema adicional:
a não regularização por parte da
empresa que implantou o loteamento. Foram
muitas as irregularidades na implantação
desse loteamento, impedindo
sua aprovação e registro em cartório,
em prejuízo de todos que compraram,
pagaram seus terrenos e com esforço
próprio construíram suas casas.
A
área de 111 mil m2, objeto do loteamento apresentava
discrepâncias
com o registrado em cartório, com áreas diferentes do apresentado
na ocasião do pedido de autorização para implantar o loteamento,
seja em lotes, em áreas institucionais ou de arruamento.
Para
enfrentar e solucionar todas
essas questões, a Prefeitura envolveu as
equipes técnicas da Procuradoria-geral, da Secretaria de Obras, do
Ipplap, da Emdhap,
teve o apoio da Câmara de Vereadores para
um
projeto especial de regularização e
contou, ainda, com a colaboração dos
Cartórios de Registro de Imóveis. Também
foi firmado convênio com a Secretaria
Estadual de Habitação para participar do programa “Cidade Legal”,
projeto que
tinha por finalidade
auxiliar as prefeituras na
regularização centenas de loteamentos
que apresentavam
problemas técnicos.
Durante
anos, todos trabalharam com dedicação e, finalmente, foi possível
registrar em
cartório o loteamento Parque dos Eucaliptos, obtendo as matrículas
de cada um dos 404 lotes para que, literalmente, cada família
obtivesse
seu registro definitivo. Vencida a etapa, que contou com a paciência
e perseverança de cada morador e de suas principais lideranças
comunitárias. Hoje,
é preciso iniciar a 2ª, e não menos importante, etapa para
regularizar as edificações construídas ao longo do tempo. Será
necessário empenho da
Administração e
colaboração da Câmara Municipal, para
aprovar uma
nova lei de regularização dos imóveis edificados ao longo de 35
anos.
No
momento, seus moradores podem comemorar a
regularização da 1ª etapa dos lotes e dos equipamentos sociais
construídos durante
nossa gestão como prefeito: as
escolas de Ensino Fundamental
e Educação Infantil, os postos de Saúde
da Família, o varejão que também serve de centro social, os
centros de lazer, parquinhos infantis e a academia de ginástica.
Barjas
Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012
graças a Deus já é um passo tenho medo que Sr Barjas Negres saía do mandato por estás razões suas promessas estão sendo cumpridas ao retornar felizmete
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