quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dupla de palhaços ciclistas faz apresentações gratuitas para discutir educação no trânsito e uso de bicicletas

O projeto Palhaços Sobre Rodas fará espetáculos circenses em Piracicaba para discutir mobilidade urbana e respeito às regras de trânsito





O projeto Palhaços Sobre Rodas desembarca em Piracicaba em apresentações gratuitas no dia 1º/11, no Engenho Central, em frente aos Armazéns 7A/7B, para trazer ao público temas relacionados à mobilidade urbana e educação no trânsito por meio da linguagem bem-humorada e lúdica da palhaçaria. A dupla de palhaços e ciclistas Jupter e Trapino irá discutir questões como o respeito aos ciclistas e às ciclovias e o uso da bicicleta em meio ao trânsito caótico de motos, carros e ônibus, propiciando por meio do espetáculo uma reflexão sobre o cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro e a convivência no trânsito entre todos os cidadãos: motoristas, ciclistas e pedes tres.

Pedalar em cidades com pouca ciclovia não seria uma verdadeira acrobacia? O ciclista passa diariamente por obstáculos para conseguir enfrentar um trânsito que é tão violento”, acredita a palhaça Jupter.

O Palhaços Sobre Rodas é composto pela atriz e palhaça Lia Jupter, formada pela Escola Superior de Artes Célia Helena, e pelo ator, palhaço e malabarista Alexandre Lavorini, o Trapino, membro do projeto Aprendiz de Circo do Galpão do Circo. A dupla é dirigida por Gabriela Winter, que é também palhaça e atriz.

A concepção visual do espetáculo é de responsabilidade do artista visual Fernando Timba e o projeto tem apoio da marca TwoDogs, que cederam as bicicletas com as quais os palhaços se deslocam pela cidade até os locais de apresentação.

Quando escrevemos o projeto em 2014 só pensava no número inaceitável de mortes evitáveis no trânsito. É um tema muito urgente porque existe um aumento crescente da população de pessoas que utiliza a bicicleta como locomoção e muitos motoristas não sabem como se comportar ao ver um ciclista na rua. Queremos atingi-las por meio de nossas apresentações como palhaços”, afirma Lia.

Utilizando o humor e uma linguagem simples e clara, a dupla pretende alcançar todos os públicos, do infantil ao adulto. “Estamos falando sobre convivência no trânsito, mas não só para os ciclistas. É para a criança, para o motorista, para o pedestre. Porque tem gente que desconhece as regras e não sabe, por exemplo, a distância que outros veículos têm que manter do ciclista na ultrapassagem. A gente quer passar essas informações ao público por meio de risadas e brincadeiras”, conclui.

SERVIÇO - Palhaços Sobre Rodas. Dia 1º/11 no Parque do Engenho Central, em frente aos Armazéns 7A/7B. Às 15h (primeira apresentação); às 16h (oficina de malabares no intervalo entre as apresentações) e às 17h (segunda apresentação).

Informações para a imprensa:

Fernanda Miranda
Tel: (11) 97110-9331
Fotos: Fernando Timba

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Parque Regional de Santa Terezinha, saúde e meio ambiente para a região

Publicado no JP dia 24/10/2015 

No início do meu mandato de prefeito, procurei dar atenção especial à Santa Terezinha, pois, com mais de 60 mil habitantes, é uma cidade dentro de Piracicaba e deve ser tratada como tal, com muitos equipamentos urbanos e sociais.
Implantar um parque para atividades esportivas, culturais e sociais e cuidar da saúde das pessoas e da preservação do meio ambiente eram algumas das nossas preocupações. No entanto, não havia área pública disponível, em dimensão suficiente, para implantar um parque à altura de Santa Terezinha, até que, acompanhado do vereador Bruno Prata, fomos fazer uma visita ao padre Luiz Carlos Zotarelli, da paróquia local, e aproveitamos a oportunidade para falar da pretensão de se criar o parque.
Para nossa surpresa, ele mostrou que no centro de Santa Terezinha havia uma grande e bela área particular, já arborizada, e que poderia ser destinada a tal fim, uma vez que os proprietários, descendentes de dona Carminha, tinham bom relacionamento com a comunidade local, além de preocupações sociais e ambientais, e poderiam fazer alguma parceria com a Prefeitura.
Após vários contatos com a família dos proprietários, eles decidiram lotear a propriedade e antecipar à Prefeitura as áreas institucionais (5%), as de recreações (10%), as de preservação ambiental à margem do rio Corumbataí e ceder oito mil metros quadrados em troca de alguma benfeitoria nas vias públicas do entorno. Foi exatamente o que aconteceu: a Prefeitura pavimentou a Rua Adelmo Cavagioni, numa extensão de 300 metros, que serviu de ligação à nova ponte que estava projetada para Santa Terezinha, desafogando o trânsito local e, em conjunto com os novos empreendedores, duplicou-se parte da av. Nossa Senhora do Carmo, facilitando o acesso ao bairro.
Com isso, a Prefeitura ficou com uma área de cerca de 40 mil metros quadrados, onde implantou, gradativamente, o Parque Regional de Santa Terezinha, com pista de caminhada, iluminação pública, pista de skate, ciclovia, área de lazer, brinquedos para as crianças, academia de ginástica ao ar livre e local para eventos culturais e sociais.
Na área de eventos multiuso, com cerca de dois mil metros quadrados, foi instalado piso em bloquete de concreto intertravado. O campo de areia tem mil metros quadrados, contando com alambrados e sistema de iluminação.
A pista de skate, com 400 metros quadrados, atende à modalidade skate de rua (street), na qual os praticantes utilizam a arquitetura da cidade – por exemplo, bancos, escadas, corrimãos e o calçamento – como obstáculos para executar suas manobras. Mas lá, eles podem praticar o esporte com muito mais segurança.
A academia de ginástica é outro atrativo do parque. Dispõe de 10 equipamentos que proporcionam o trabalho dos membros inferiores e superiores sem causar impactos durante a atividade física. A maioria dos frequentadores é da Terceira Idade, mas as atividades são abertas a toda população. A única restrição é a utilização dos aparelhos por crianças, uma vez que há risco de acidentes. Para elas, foram instalados brinquedos.
O parque também conta com 450 metros de ciclovia, 600 metros de pista de caminhada e 2.045 m² de passeio secundário/praça, bancos de alvenaria e madeira, mesas de piquenique, bebedouros e sanitários. Não é por outra razão que o local é um dos preferidos dos moradores da região, que fazem caminhadas matinais e no final da tarde.
Os eventos ali realizados são um diferencial e também atraem públicos de todas as faixas etárias. Em agosto de 2014, por exemplo, a consagrada atriz Elizabeth Savala fez uma apresentação especial no local, coroando de uma vez por todas o sucesso do Parque Regional de Santa Terezinha.
Além dos investimentos na implantação do parque, não poderia deixar de citar as importantes ações de preservação ambiental feitas naquela região. Em área ao lado parque até chegar ao rio Corumbataí foi preservada uma APP – atualmente área pública, com mais de 12 mil/m². Neste local, em cuja nascente foram plantadas mais de 400 mudas de mata nativa e, diretamente, na APP foram outras plantadas 2.900 mudas.
São árvores como jequitibá rosa, ipê roxo, ipê amarelo, paineira, jabuticaba, pitanga, peroba rosa, jatobá, jenipapo e embaúba. Com isso, o poder Público garantiu a preservação do local, o qual desempenha importante papel ecológico, desde a proteção e manutenção dos recursos hídricos, conservação da diversidade de espécies de plantas e animais, além de controle da erosão do solo e dos consequentes assoreamento e poluição dos cursos d’água.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba de 2005/2012

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Aquário Municipal, a redenção do Parque do Mirante


Barjas Negri

        Ao longo de décadas o Parque do Mirante foi perdendo sua relevância enquanto ponto turístico de grande presença de população da cidade e região. Com isso, suas instalações foram se deteriorando e a frequência tornou-se cada vez menor. O que era lamentável, já que se trata de um dos mais expressivos conjuntos arquitetônicos da cidade, totalmente integrado ao Rio Piracicaba, em especial de sua principal expressão, o “salto”, tão querido por todos e fonte de inspiração para dezenas de artistas plásticos.
        Eram necessárias intervenções públicas urgentes, em primeiro lugar para sua manutenção e, depois, para melhorias que trouxessem o público de volta. Gradativamente foi-se trabalhando nesse sentido. As árvores foram podadas, catalogadas e cada uma recebeu sua placa de identificação. As grades de ferro foram retiradas, o calçamento consertado, toda iluminação interna reformulada e ampliada melhorando  a acessibilidade e dando maior sensação de segura nça. Somado a isso, a avenida Maurice Allain que dá acesso ao Parque, também teve iluminação melhorada, além de uma pequena intervenção viária facilitando o retorno dos veículos. A segurança foi ainda mais reforçada com a instalação de 16 câmeras de monitoramento eletrônico, controladas pelo Posto da Guarda Municipal à entrada do Mirante e, até um parquinho foi instalado. Mesmo assim, a frequência não aumentou como esperado.
        E foi pensando em novas intervenções, atividades e até mesmo em como aproveitar melhor as edificações, é que o prédio à entrada do Parque foi transformado no Núcleo de Educação Ambiental – NEA, mantido pela secretaria do Meio Ambiente. Apenas pela sua instalação já vieram servidores e novas atividades ambientais. Em parceria com a secretaria da Educação foram articuladas atividades para os alunos da rede municipal. O NEA passou a receber mais de 40 mil visitantes por ano. Esta era uma contribuição para revitalização do Mirant e.
        Da mesma forma surgiu a ideia de lá instalar um Aquário Municipal, de dimensões maiores que o existente no Museu da Água. Ele permitiria integrar o Rio Piracicaba ao Mirante, além de possibilitar a recuperação da memória do nosso Rio, principalmente dos peixes que o habitavam. Uma boa parceria entre o SEMAE e secretaria de Obras trouxe a transformação de um dos antigos prédios numa belíssima e moderna instalação para peixes do mundo todo. Assim, à margem direita do tradicional Parque do Mirante, surge o Aquário Municipal, proporcionando uma vista privilegiada do “lugar onde o peixe para”.
        Seu grande objetivo é auxiliar na educação ambiental, abrindo espaço para a conscientização da importância de preservar os rios Piracicaba e Corumbataí, trazendo para perto da população a fauna que habitou e habita nossas águas, além de outras partes do Brasil e do mundo. São três aquários com pequenos peixes do Piracicaba, da Amazônia e exóticos do mundo todo. Há, ainda, três lagos com os grandes  do Brasil e do Piracicaba . O último lago traz a delicadeza e o colorido das carpas. São cerca de 80 espécies que agrupam em torno de dois mil peixes. Vale destacar que os lagos trazem também variedades de espécies e ecossistemas, entre eles o tucunaré, pacu, pirarucu, pintado, dourado e pirambaia.
        Para que o público possa ter melhor acolhimento, a acessibilidade ganhou uma atenção especial que vai do piso tátil às placas de identificação dos peixes em braille, rampas para cadeiras de rodas. Todo  Aquário foi projetado para garantir conforto nas visitas para portadores de necessidades especiais e pessoas idosas, aliás, esse cuidado pode ser observado já na entrada do Parque que ganhou uma confortável rampa de acesso. O espaço conta ainda com uma sala de biologia e cafeteria.
        O acerto na decisão desse investimento está nos dados de visitação: em dois meses passaram pelo aquário mais de 50 mil pessoas, média de 5 mil a cada final de semana. São famílias inteiras que agora, ao visitar o Aquário, dão mais vida ao Parque do Mirante, patrimônio da cidade, e mais impulso ao nosso turismo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

1º Festeco movimenta Engenho Central nos dias 22, 23 e 24/10

Cantores e grupos disputam prêmio de R$ 15 mil no 1º Festeco - Festival Ecológico de Piracicaba - A Música Como Conscientização Ecológica, no palco externo do Teatro do Engenho; a entrada é gratuita

As 20 músicas selecionadas para o 1º Festeco – Festival Ecológico de Piracicaba – A Música Como Conscientização Ecológica, dentre as 53 inscritas, serão apresentadas nos dias 22, 23 e 24/10, no palco externo do Teatro do Engenho, no Engenho Central, a partir das 20h. O evento, gratuito, é realizado pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), Sedema (Secretaria de Defesa do Meio Ambiente), Semtre (Secretaria Municipal de Trabalho e Renda), Rádio Educativa FM, em parceria com o Sesc (Serviço Social do Comércio). No dia 23, após o festival, os músicos Alessandro Penezzi e Zé Barbeiro fazem show instrumental no local.
Nos dias 22 e 23 acontecem as eliminatórias, com a apresentação de dez músicas por dia. Destas, saem as 10 melhores, que serão apresentadas no dia 24, sábado, finalíssima do festival. O júri, então, escolherá as cinco vencedoras. No total, serão distribuídos R$ 15 mil em prêmios, sendo R$ 7.000 para o primeiro lugar, R$ 5.000 para o segundo, e R$ 3.000 para o terceiro, além do Troféu Egildo Rizzi, criado em homenagem ao maestro da OSP (Orquestra Sinfônica de Piracicaba), falecido em 2013. Também serão premiados a melhor letra, melhor arranjo e melhor intérprete, com prêmios surpresa.
A secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese, destaca a qualidade e a diversidade dos ritmos. “O público poderá apreciar de moda de viola ao rap, passando por outros estilos. A organização está trabalhando para que o Festeco seja um sucesso e cumpra sua função, que é a de resgatar, preservar, fomentar, difundir e divulgar a produção musical e estimular a criatividade de músicos, compositores e intérpretes na defesa do nosso planeta. Serão três dias de shows gratuitos para a população que serão também o momento de promover o intercâmbio cultural, a formação de plateia e revelar novos talentos. Outro ponto importante a destacar é o Troféu Egildo Rizzi, que será entregue aos vencedores. Trata-se de uma homenagem ao ex-maestro da Sinfônica de Piracicaba, que tanto contribuiu para a música e para a cultura geral da cidade”, reforça a secretária.

SHOW INSTRUMENTAL – No dia 23, sexta-feira, após a apresentação dos selecionados, o público poderá apreciar o show instrumental que vai reunir os músicos Alessandro Penezzi e Zé Barbeiro, com clássicos do choro.
De acordo com Penezzi, o show instrumental terá no repertório composições suas, além de canções de compositores clássicos do choro, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, entre outros. “Dentre as músicas, destaco Ao Mestre e Vivendo, choro e polca, em homenagem ao professor Sérgio Belluco, importantíssimo violonista e educador piracicabano; Jeringonça, Nhô-Quim, choro em homenagem ao XV de Novembro, além de Inocência, valsa também de Belluco, Camundongas, choro de Laércio de Freitas, e Uma Noite no Sumaré, choro de Esmeraldino Salles”, descreve.
O violinista, que é piracicabano, ficou feliz com o convite para se apresentar no Festeco. “Toda iniciativa de promover a boa música brasileira deve ser pauta de nossos governantes, não só pelo benefício mental e cultural, mas também pela manutenção de nossas raízes. Na atualidade, enquanto nos é oferecido diariamente, por quase todos os meios de comunicação, um arremedo musical duvidoso e rasteiro, só temos a agradecer quando surgem iniciativas como a do Festeco, ainda mais com a intenção ecológica como bandeira. Parabéns a todos os organizadores”, disse.

SERVIÇO - 1º Festeco - Festival Ecológico de Piracicaba – A Música Como Conscientização Ecológica. Dias 22, 23, eliminatórias, e 24 de outubro de 2015, final, no Engenho Central, às 20h. Show com Alessandro Penezzi e Zé Barbeiro, no dia 23/10, após as apresentações das músicas selecionados no Festeco. Entrada pelas pontes do Mirante e Morato, de carro, e a pé pela Ponte Pênsil e Passarela Estaiada. Informações: semac.piracicaba.sp.gov.br, sedema.piracicaba.sp.gov.br e semtre.piracicaba.sp.gov.br. Telefone (19) 3403-2600. Gratuito.

SELECIONADOS – 1º FESTECO - FESTIVAL ECOLÓGICO DE PIRACICABA – A MÚSICA COMO CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA
DIA 22

MÚSICA
Sinal de Perigo
AUTOR
Fábio Luiz Pimentel e Rodrigo Taufic
INTÉRPRETE
Fábio Luiz Pimentel
CIDADE
Limeira
----------
MÚSICA
Súplica da Natureza
AUTOR
Aline Nunes
INTÉRPRETE
Aline Nunes
CIDADE
Piracicaba
------------
MÚSICA
(Se dê) A Paz
AUTOR
Matheus Souto
INTÉRPRETE
Matheus Souto
CIDADE
Piracicaba
----------
MÚSICA
São Francisco, Alma, Rio
AUTOR
André Luis e João Mendes Rio
INTÉRPRETE
André Luis
CIDADE
Indaiatuba
----------
MÚSICA
Os Bixin
AUTOR
Pedro Francisco dos Santos e Caio Ramos Pagliarini
INTÉRPRETE
Dupla Caipira de Reggae
CIDADE
São Paulo
--------
MÚSICA
Nosso Ambiente é o Mundo
AUTOR
Daniel Bidia Olmedo Tejera e James Fonseca
INTÉRPRETE
Daniel Bidia Olmedo Tejera e James Fonseca
CIDADE
Piracicaba
----------
MÚSICA
Piracicaba, meu Encanto
AUTOR
Alberto Souza (Bebeto)
INTÉRPRETE
Orquestra de Viola Caipira As Piracicabanas
CIDADE
Piracicaba
-------------
MÚSICA
Ciência Divina
AUTOR
Zé Neto, Marcelo Seghese, Mário Sousa e Lucas Galli
INTÉRPRETE
José Juarez Vieira Neto
CIDADE
Piracicaba
---------
MÚSICA
Natureza em Aquarela
AUTOR
Aldo de Oliveira e Erick Castanho
INTÉRPRETE
Erick Castanho e Nina Neder
CIDADE
Uberlândia
-----------
MÚSICA
Menino, Vai Chover
AUTOR
Ramon Rocha Saciloto
INTÉRPRETE
Ramon Rocha Saciloto (Ramon Saci) e banda Cantoá
CIDADE
Piracicaba

DIA 23

MÚSICA
Dependo deste Chão
AUTOR
Felippe Siqueira
INTÉRPRETE
Felippe Siqueira
CIDADE
Piracicaba
-----------
MÚSICA
Hanami (Contemplação)
AUTOR
Joaquim Minuzzo Vega e Alê Antunes
INTÉRPRETE
Felipe Calori
CIDADE
Piracicaba
-----------
MÚSICA
Osório
AUTOR
Boris Laobarenko
INTÉRPRETE
Boris Laobarenko e os Apátridas do Pensamento Hegemônico
CIDADE
Piracicaba
-----------
MÚSICA
Matutando
AUTOR
Santiago Garcia Amescua
INTÉRPRETE
Santiago Amescua e Carlos Carolino (Piau)
CIDADE
São Bernardo do Campo
------------
MÚSICA
Arco-Íris em Preto e Branco
AUTOR
José Sidinei Schiavinatto
INTÉRPRETE
Sidinei e Toninho
CIDADE
Piracicaba
-----------
MÚSICA
Meu Rio
AUTOR
Kleber César de Godoy e Sérgio Henrique Businari
INTÉRPRETE
Má de Lima
CIDADE
Santa Bárbara d`Oeste
------------
MÚSICA
Sou um Aruaná
AUTOR
Beto Santos
INTÉRPRETE
Beto Santos e Grupo Origens
CIDADE
Guarulhos
------------
MÚSICA
Semente Ancestral
AUTOR
Claudio Martins Segala/Otiniel Aleixo
INTÉRPRETE
Jéssica Freitas
CIDADE
Piracicaba
---------
MÚSICA
Cantareira
AUTOR
Valéria Pisauro e Daniel Conti
INTÉRPRETE
Daniel Conti
CIDADE
Campinas
------------
MÚSICA
Palavriá
AUTOR
Daniel Sanches
INTÉRPRETE
Grupo Tarumã
CIDADE
Piracicaba

SEMAC - ASSESSORIA DE IMPRENSA
Eleni Destro

sábado, 17 de outubro de 2015

Chegamos à 11ª Festa da Mandioca: que venha a 12º

Publicado no JP dia 17/10/2015
Em 30 de junho de 2012, publiquei no JP o artigo “Uma cidade que mantém sua tradição festeira”, mostrando que Piracicaba, principalmente por meio da Prefeitura, patrocina anualmente inúmeras festas populares, tanto na zona urbana como na zona rural. A população prestigia e comparece, mantendo a tradição e o sucesso dessas festas que contam com a organização de muitos voluntários, que não medem esforços para seu êxito.
Entre tais festas, vale destacar as de São João da Tupi, do Milho Verde de Tanquinho, da Polenta de Santa Olímpia e a das Nações, que são as mais antigas, às quais foram acrescentadas no período recente a Festa da Mandioca, a da Batata, a do Sorvete, a da Primavera, a do Vinho, a Mineira, a  do Peixe e da Cachaça, além de outras.
No último mês de setembro foi realizada a 11ª Festa da Mandioca, no distrito de Ártemis, que acontece consecutivamente desde 2005, promovida pelo Centro Comunitário do bairro, com o apoio da Secretaria de Turismo (Setur) e Educativa FM, caracterizada como mais uma típica festa da zona rural. Tive oportunidade de estar lá no domingo (13) e ver a boa organização e o público expressivo.
Na chegada à Festa era possível ver o bom aproveitamento da antiga estação da estrada de ferro, agora transformada em sede do Centro Comunitário e palco de diversas atividades sociais e culturais. Quem pode participar apreciou a apresentação da Orquestra de Viola Caipira – As Piracicabanas.
Na praça de alimentação estavam disponíveis porções de mandioca frita, de bolinho e caldos variados, espetinho, pastel, cuscuz, crepe, churros e bebidas. No almoço, produzido na estação, os visitantes eram agraciados com o escondidinho de mandioca, nhoque, mandioca sertaneja, vaca atolada, cuscuz e maionese de mandioca, arroz branco, feijão e saladas variadas. Tudo bem organizado, mas com uma pequena fila, pois o público era relativamente grande e estava concentrado por volta das 12:30 horas. Do mais, a festa estava bonita e acalorada.
Diante disso, quero manifestar minha alegria de poder ter participado de mais uma Festa da Mandioca que, surpreendentemente, está na sua 11ª edição. Na ocasião pude reencontrar velhos conhecidos que são moradores da região e, ainda, prestigiar a barraca de artesanato, que oferecia bons e criativos produtos. Para não perder o costume comprei uma peça e levei para minha casa.
Gostaria de registrar que essa Festa foi articulada no 1º semestre de 2005, primeiro ano de nossa gestão a frente da Prefeitura e a proposta foi-me apresentada pelo secretário de Turismo, José Pedro Leite da Silva. À época, ele estava bastante entusiasmado com as atividades festivas da pasta e entendia ser importante para a comunidade de Ártemis. Claro que o secretário tinha como referência a tradicional Festa do Milho de Tanquinho, lugar onde passou boa parte de sua vida. Como é de minha característica, incentivei-o a ir em frente, dando o apoio para que essa ideia prosperasse.
Foram meses de trabalho e a 1ª Festa da Mandioca ocorreu ainda em 2005, cuja experiência permitiu seu aprimoramento ao longo dos anos, num trabalho de continuidade dos demais secretários de Turismo que o sucederam – Miromar Rosa, Osmir Lourenço e Rose Massaruto. Concluída a 11ª Festa, estamos no aguardo dos preparativos da 12ª Festa, a ser realizada em 2016. Tenho certeza que terá o mesmo brilho dos anos anteriores.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Competidores do programa Food Truck: A Batalha gravam prova no Engenho Central

Eles irão conhecer os food trucks, estacionados próximos à Ponte Pênsil, e farão uma prova; na sexta, das 18h às 20h, competidores vendem suas produções na Rua do Porto

 
Adolpho Schaeffer, do Holy Pasta, e Marcio Silva, do Buzina, apresentadores e mentores do reality show Food Truck: A Batalha, veiculado no GNT, recebem competidores para a gravação de mais um episódio, desta vez no Engenho Central. A gravação do programa, produzido pela Moonshot Pictures, acontecerá nesta quinta-feira, 15/10, das 10h às 12h30. Na sexta, 16/10, será a vez da Rua do Porto servir de cenário para a gravação e também para a venda do que for produzido, ao lado do Casarão do Turismo, das 18h às 20h.
De acordo com a Moonshot, na quinta-feira, os participantes conhecerão os foods trucks, que ficarão estacionados no Engenho, próximo à Ponte Pênsil, e irão preparar uma receita rápida.
O ganhador desta prova escolherá então o seu mentor - ou Marcio ou Adolpho – que irá orientar os participantes na sexta, 16. O conceito das criações, segundo a produtora, deve ser baseado em três ingredientes que são a marca registrada da gastronomia piracicabana: pamonha, cachaça e peixe. O preço será estipulado pelos participantes e os organizadores aconselham as pessoas a chegarem cedo ao local, pois as porções são limitadas.

O PROGRAMA - Food Truck: A Batalha, produzido pela Moonshot Pictures, é um reality de competição, veiculado pelo canal GNT, onde personagens já envolvidos com o mundo gastronômico são desafiados a criar ou adaptar receitas para a realidade dos food trucks.
Da criação à produção de receitas, passando pelas compras até a venda direta ao público, a cada episódio eles ajudam dois cozinheiros a colocar o seu talento à serviço das esquinas e calçadas da cidade. Quem lucrar mais ganha o desafio e ainda fica com o dinheiro do oponente.
O epísódio gravado em Piracicaba irá ao ar em março de 2016.

SERVIÇO -Food Truck: A Batalha em Piracicaba. Gravação no Engenho Central, dia 15/10, das 10h às 12h30. Gravação e venda na Rua do Porto, dia 16/10, das 18h às 20h, ao lado do Casarão do Turismo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Coleta seletiva: a experiência do Reciclador Solidário e Reciclar 2000

Publicado no JP dia 10/10/2015

O Aterro do Pau Queimado, implantado nos anos 70, cumpriu sua missão por mais de 30 anos, até que foi interditado pela Cetesb em 2007, obrigando a Prefeitura a recorrer ao Aterro Sanitário de Paulínia, com elevados custos para a municipalidade.
Trabalhavam informalmente no Aterro do Pau Queimado mais de uma centena de pessoas como “catadores” de material reciclável, em condições degradantes e bastante insalubres, mas que garantia a todos uma renda de subsistência que, da noite para o dia, perderam suas ocupações e perderam suas rendas de sobrevivência.
Por outro lado, a coleta seletiva havia sido iniciada em 2001, com o apoio da Prefeitura e da sociedade local, com um projeto-piloto em três bairros da cidade. Funcionava em prédio alugado na avenida 31 de Março, onde trabalhavam pouco mais de 10 pessoas na Cooperativa do Reciclador Solidário. Em paralelo, também com o apoio da Prefeitura e da sociedade local e, em parceria com o Centro de Reabilitação, foi implantado o Reciclar 2000, com atividades em prédio alugado na Vila Independência, onde passaram a trabalhar pouco mais de 20 pessoas. Com isso, a coleta seletiva chegou em 2011 a atender 29 dos 68 bairros urbanos da cidade.
Nesse período ocorreram várias modificações no ciclo operacional, com o Reciclador Solidário tendo sido transferido para outros endereços e,  posteriormente, para o bairro das Ondas, onde se localiza até hoje e as atividades do Reciclar 2000 foram interrompidas após cinco anos de operação. Além disso, a Cooperativa do Reciclador Solidário acolheu parte das pessoas que trabalhavam no Aterro Sanitário do Pau Queimado chegando a ter cerca de 80 cooperadores trabalhando. Atualmente, a Cooperativa conta com 57 cooperados.
 A Prefeitura continuou apoiando o Reciclador Solidário, aportando recursos para a manutenção de suas atividades no importante espaço físico alugado no bairro das Ondas e assumiu o compromisso de construir uma nova sede, ao lado da Central de Tratamento de Resíduos no bairro Palmeiras, que deverá ser cedida à Cooperativa com o aval da Câmara de Vereadores, permitindo a ela investir na modernização dos equipamentos e na captação de recursos externos.
Para dar conta das decisões e metas do Plano Nacional de Resíduos aprovados em 2010, além de incentivar e fortalecer o trabalho de cooperador, era preciso ir além dos trabalhos até então desenvolvidos, que deixava de atender 39 bairros da cidade, impossibilitando chegar ao índice satisfatório necessário à sustentabilidade de uma cidade como Piracicaba. É isso que pretendemos mostrar com as ações promovidas à partir de 2012, na continuidade deste artigo.
            Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Planos de pavimentação: o fim do pó e da lama em vias públicas



JP 29.04.2014


            O baixo investimento público do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 não permitiu beneficiar de forma intensa bairros inteiros, tampouco recuperar importantes vias desgastadas pelo tempo. Em 2005, no nosso primeiro mandato, não havia a possibilidade de enfrentar os dois problemas ao mesmo tempo. A opção foi atender a população que morava nos bairros mais afastados, obrigada a conviver diariamente com o pó no período das secas ou com a lama quando chegavam as chuvas. Lá não existia pavimentação asfáltica, um investimento caro pela necessidade de implantação de galerias para águas pluviais. Assim, naquele momento, investimos pesadamente na pavimentação e, a partir de 2008, nos voltamos mais para o recapeamento asfáltico.
            No serviço de pavimentação asfáltica é necessária a participação dos proprietários dos imóveis que pagam parte dos custos por meio da taxa de contribuição de melhorias. A outra parte fica sob a responsabilidade da Prefeitura.
            Bairros inteiros foram asfaltados, quais destacamos Mario Dedini, Santo Antonio, Monte Rey II, Javary II e III, Nova Paulista, Jardim Taiguara e Jardim Maria. Há, ainda, as favelas que foram transformadas em bairros asfaltados, como o Cantagalo, Algodoal, MAF, Maria Helena, Vila Sonia e IAA, além dos novos conjuntos populares  Santa Fé, Gilda e Santana e loteamentos de chácaras transformados em núcleos urbanos,  que foram parcialmente asfaltados: Vale do Sol, Lago Azul, Espéria, Santa Rita e Grand Park. Tudo isso sem contar com dezenas de pequenos trechos de ruas nas mesmas condições de pó e lama que foram atendidos. No total, foram 36 bairros, 19 favelas e 386 trechos de ruas,  asfaltados, beneficiando em torno de 45 mil moradores. Esse número representa 12% da população piracicabana, que passou a ter as mesmas condições urbanas dos bairros centrais. Vale citar que também foram pavimentados outros 93 pequenos trechos espalhados pela cidade.
            No segundo mandato o plano de recapeamento asfáltico foi intensificado, corrigindo a fadiga do pavimento de ruas e avenidas instalado há décadas e que se encontrava vencido. Neles, os serviços de tapa buraco não cumpriam mais sua finalidade. Assim, foram recapeados mais de 140 km de vias públicas, num total de 251 trechos das mais variadas dimensões.
            Tanto o plano de asfalto tem que ter continuidade ao longo dos próximos anos quanto o recapeamento asfáltico. O primeiro se justifica pelos dados apurados no censo demográfico de 2012, que detectou 1.573 domicílios urbanos (1,51% do total) sem pavimentação, espalhados por diversos bairros. Quanto ao recape, terá que ser incrementado de forma mais acentuada, tendo em vista a necessidade de revitalizar o piso nas nossas principais vias públicas.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba (2005/2012); colaborou Arthur A. Azevedo Ribeiro Neto, secretário municipal de Obras (2009/2012)

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Reengenharia na Polícia Civil de Piracicaba

Publicado no JP dia 03/10/2015
          Há alguns anos, a Polícia Judiciária – Polícia Civil tem procurado dar mais racionalidade as suas Unidades de Polícia Judiciária – Delegacia de Polícia Civil – implantadas nos municípios do Estado de São Paulo.
Em Piracicaba isso começou com a implantação do Departamento de Polícia Judiciária do Interior  (Deinter 9), numa parceria firmada entre o governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de Piracicaba, durante a nossa gestão à frente da Prefeitura. Essa iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal, dos deputados da cidade e região e da sociedade civil local.
A Prefeitura cedeu o terreno, o arquiteto João Chaddad elaborou o projeto e a Secretaria de Segurança Pública, por meio de convênio, forneceu os recursos necessários para que se construísse  uma sede moderna localizada na Av. 31 de Março, com boas instalações para abrigar o Deinter 9 e a Delegacia Seccional, comandando 52 municípios, desligando-se administrativamente da Deinter de Campinas, que permitiu mais racionalidade, novos investimentos em veículos e sistema de inteligência, a ampliação de efetivos e maior articulação dos serviços prestados à população.
No último mês de maio foi inaugurada a Unidade de Polícia Judiciária Agrupada, da Região Central, localizada na Rua José Pinto de Almeida, nº 631, no Centro, dentro do antigo projeto de reengenharia da corporação, visando racionalização e uma maior agilidade ao atendimento da população. O prédio é alugado pela Polícia Civil e contém espaços necessários e adequados para o trabalho ali desenvolvido.
Nesse local foram agrupados quatro Distritos Policiais: o 2º DP (Bairro Alto), o 3º DP (Pauliceia), o 6º DP (Piracicamirim) e 7º DP (Castelinho), e agrupados todo o efetivo das quatro Delegacias, composto por quatro delegados titulares, 14 funcionários de investigação e treze escrivães.  
Com essa reengenharia pretende-se a melhoria do atendimento e de sua atividade fim que é investigar e apurar as crises e evitar constrangimentos que ocorriam por inadequações na estrutura e no corpo de pessoal das Delegacias de Polícia – DP isoladas.
A maior resistência em efetivação desse agrupamento de Delegacia de Polícia deve-se a sensação de que os serviços seriam prestados mais distantes das suas comunidades. No entanto, a modernização, através de registro de ocorrência online tem resolvido parte dessas questões, porque pesquisa realizada à época apontava que uma pessoa recorre, em média, a uma Delegacia de Polícia entre duas e três vezes durante sua vida toda e, portanto, o seu deslocamento quando necessário não é um transtorno grande, valendo sim o bom atendimento, como esperamos seja o caso agora. Alem disso, o 1º DP do Centro continuará funcionando normalmente, inclusive com os plantões nos finais de semana. Que a Polícia Judiciária de Piracicaba possa continuar exercendo bem suas funções com essa reengenharia.
Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012