sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Planos de pavimentação: o fim do pó e da lama em vias públicas



JP 29.04.2014


            O baixo investimento público do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 não permitiu beneficiar de forma intensa bairros inteiros, tampouco recuperar importantes vias desgastadas pelo tempo. Em 2005, no nosso primeiro mandato, não havia a possibilidade de enfrentar os dois problemas ao mesmo tempo. A opção foi atender a população que morava nos bairros mais afastados, obrigada a conviver diariamente com o pó no período das secas ou com a lama quando chegavam as chuvas. Lá não existia pavimentação asfáltica, um investimento caro pela necessidade de implantação de galerias para águas pluviais. Assim, naquele momento, investimos pesadamente na pavimentação e, a partir de 2008, nos voltamos mais para o recapeamento asfáltico.
            No serviço de pavimentação asfáltica é necessária a participação dos proprietários dos imóveis que pagam parte dos custos por meio da taxa de contribuição de melhorias. A outra parte fica sob a responsabilidade da Prefeitura.
            Bairros inteiros foram asfaltados, quais destacamos Mario Dedini, Santo Antonio, Monte Rey II, Javary II e III, Nova Paulista, Jardim Taiguara e Jardim Maria. Há, ainda, as favelas que foram transformadas em bairros asfaltados, como o Cantagalo, Algodoal, MAF, Maria Helena, Vila Sonia e IAA, além dos novos conjuntos populares  Santa Fé, Gilda e Santana e loteamentos de chácaras transformados em núcleos urbanos,  que foram parcialmente asfaltados: Vale do Sol, Lago Azul, Espéria, Santa Rita e Grand Park. Tudo isso sem contar com dezenas de pequenos trechos de ruas nas mesmas condições de pó e lama que foram atendidos. No total, foram 36 bairros, 19 favelas e 386 trechos de ruas,  asfaltados, beneficiando em torno de 45 mil moradores. Esse número representa 12% da população piracicabana, que passou a ter as mesmas condições urbanas dos bairros centrais. Vale citar que também foram pavimentados outros 93 pequenos trechos espalhados pela cidade.
            No segundo mandato o plano de recapeamento asfáltico foi intensificado, corrigindo a fadiga do pavimento de ruas e avenidas instalado há décadas e que se encontrava vencido. Neles, os serviços de tapa buraco não cumpriam mais sua finalidade. Assim, foram recapeados mais de 140 km de vias públicas, num total de 251 trechos das mais variadas dimensões.
            Tanto o plano de asfalto tem que ter continuidade ao longo dos próximos anos quanto o recapeamento asfáltico. O primeiro se justifica pelos dados apurados no censo demográfico de 2012, que detectou 1.573 domicílios urbanos (1,51% do total) sem pavimentação, espalhados por diversos bairros. Quanto ao recape, terá que ser incrementado de forma mais acentuada, tendo em vista a necessidade de revitalizar o piso nas nossas principais vias públicas.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba (2005/2012); colaborou Arthur A. Azevedo Ribeiro Neto, secretário municipal de Obras (2009/2012)

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