domingo, 31 de maio de 2015

Gestão Fiscal

Mais um artigo que esta no primeiro livro "PIRACICABA - novos tempos, novos caminhos".
Neste, o enfoque é a citação do Firjan apontando Piracicaba como uma das melhores do Brasil em gestão fiscal.

Gestão Fiscal: Piracicaba está entre as melhores do Brasil

Bajas Negri


Depois de vários anos trabalhando duro para alcançar o ponto ótimo entre receitas, despesas e investimentos, Piracicaba liderou, em 2011, o ranking de eficiência em Gestão Fiscal, ficando entre os cinco melhores municípios do País. Além disso, ficou em terceiro lugar no estado de São Paulo, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados fiscais de 2010.
A pesquisa levantou em conta 5 fatores da administração pública para o julgamento: 1.º – receita própria, que é a capacidade de arrecadação; 2.º – gastos com pessoal, que é o indicativo do grau de rigor do orçamento; 3.º - investimentos, que é a capacidade do município em investir; 4.º - custo da dívida, e 5.º – liquidez, que é a alocação de restos a pagar sem cobertura.
A partir desta metodologia, todos os 5.266 municípios do País foram avaliados e apenas 95 deles alcançaram o conceito de excelência. O indicador varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, melhor é a situação financeira. No caso de Piracicaba, ficamos com a nota final 0,9201, o que nos colocou em posição de destaque nos cenários nacional, estadual e regional.
O nível de excelência da gestão municipal foi alcançado graças ao controle das despesas de custeio de todas as secretarias, sob a responsabilidade da Secretaria de Finanças. Isso aconteceu desde o início do nosso primeiro mandato (2005). Sempre estivemos atentos às despesas, mantendo um quadro de pessoal enxuto, em respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou seja, o município gasta somente aquilo que arrecada, sempre tendo como prioridade a área social.
Graças ao esforço de controle das despesas e o acerto dos precatórios foi possível, nos últimos anos, manter um alto índice de investimento, entre 12% e 15% da arrecadação, o que garantiu a construção de escolas de educação infantil e ensino fundamental, unidades de saúde, implantação de novas equipes do Programa de Saúde da Família, fortes investimentos em infraestrutura viária etc. Cabe destacar a construção de um hospital regional, com 126 novos leitos destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), somente com recursos próprios.
É fundamental observar que o resultado da gestão, só não foi melhor, porque os investimentos sociais de cada município foram pressionados ao longo desses anos, devido ao pouco apoio financeiro do governo federal a vários programas na área de saúde e educação. Os repasses que estavam previstos não foram suficientes ou simplesmente desapareceram. Com isso, muitos municípios ficaram sobrecarregados, com despesas adicionais.
Essa sobrecarga pegou muitas prefeituras de surpresa, sem 'pernas' para suportar novas despesas. Piracicaba, por sua vez, já vinha pagando piso aos professores acima da média nacional, o que dissipou o impacto decorrente do aumento abrupto da folha de pagamento. A partir do rigor nos gastos com custeio e o aperfeiçoamento no sistema de compras, com a criação dos pregões eletrônicos e presencial, conseguimos certa gordura para arcar com as novas responsabilidades.
Para fazer valer o dinheiro do contribuinte, a Secretaria de Finanças implantou os pregões presencial e eletrônico, que além de tornar os gastos transparentes, ampliou a concorrência entre as empresas dispostas a vender seus produtos e serviços à prefeitura, baixando os preços de suas propostas. O mecanismo é relativamente simples e tem possibilitado economia expressiva, permitindo muito mais investimentos com os mesmos recursos arrecadados.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

No final do mês, mais um .... U Mió du Boi

Mais uma vez, U Mió du Boi – Solidariedade, Costela & Prosa, acontece no próximo dia 29 de maio, a partir das 19h30, na sede do Clube Atlético, que fica na avenida Brasília, nº 571. Para obter informações sobre a compra de ingresso, basta acessar o site umioduboi@bol.com.br. Participem! Vale a pena!
Toda renda é destinada a uma entidade assistencial de Piracicaba.






quarta-feira, 27 de maio de 2015

NO FOCO

Aproveitando tudo de bom que aconteceu no Engenho Central na última semana, a secretária Rosângela Camolese escreveu um bom artigo publicado no JP do último domingo. Confiram!

O nosso Museu da Cana-de-açúcar


Ilustração: Erasmo Spadotto
Desde sua fundação, Piracicaba é marcada por hábitos e costumes ligados à agricultura, em particular à cana-de-açúcar e seus produtos.
Não é à toa que somos a terra do peixe, da pamonha e da cachaça.
A presença e a atividade dos engenhos de açúcar estão em todos os momentos destes 247 anos, tendo como grande símbolo o Engenho Central, registro da evolução urbana da cidade.
Fundado em 1881, e mesmo tendo sofrido alterações, ainda conserva suas características arquitetônicas. Desativado em meados de 1970, o Engenho foi desapropriado pelo município, tombado pelo Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural), em 1989, mas não pôde ser quitado.
Os anos passaram e foi só na gestão Barjas Negri que foram desenvolvidas tratativas que culminaram na compra do imóvel.
Ele passou a ser posse dos piracicabanos.
Na continuidade, o prefeito Gabriel Ferrato, sensível às questões que envolvem patrimônio, cultura e turismo, tem apoiado sua ocupação com eventos e empreendimentos dos mais diversos portes e formatos.
O Engenho passou a fazer parte da vida da cidade e da região que o respeita, admira e ajuda a conservar.
Nesta semana, mais um passo foi dado no sentido de consolidar a integração deste patrimônio histórico.
Foi entregue a primeira célula do Museu da Cana-de-Açúcar que, quando estiver finalizado, daqui a alguns anos, ocupará cinco armazéns.
Acredito que cabe aqui registrar como chegamos a este momento.
Depois que o Parque do Engenho passou a pertencer ao município, a Administração buscava parceiros que nele pudessem desenvolver grandes projetos.
O Instituto Brasil Leitor (IBL) aproximou-se com a proposta para instalação de um museu que resgatasse a história da cana-de-açúcar.
A ideia de pronto foi acatada, até por devolver à nossa terra a importância econômica da cana que tantos empregos e renda gerou e continua gerando.
Para trabalhar num sítio tombado, era preciso o envolvimento dos órgãos de preservação.
Aqui esteve o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que confirmou a importância do espaço.
Em nível estadual, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) analisou e aprovou o projeto.
Papel especial tiveram os Conselheiros do Codepac.
Foi a partir do endosso deles que se encaminhou o projeto ao Ministério da Cultura para aprovação junto à Lei Rouanet e à Secretaria de Estado da Cultura para concorrer ao Proac, recebendo a aprovação de ambos, num trabalho coordenado pelo IBL.
Questões burocráticas resolvidas, chegou o momento de ir ao mercado, encontrar apoio na iniciativa privada para fazer frente aos vultosos investimentos.
É sempre importante lembrar que o município não tem condições para arcar, sozinho, com tais despesas. Felizmente, encontramos na Raízen uma grande parceira que somou na sensibilização de outros empresários.
Assim, quando vemos aberta a primeira sala do futuro museu, temos que agradecer à Raízen e também à Cosan, Rumo, Congás, Scania, Alta Mogiana, Caterpillar, Syngenta, CNH, Itaú BBA, Bradesco, Caixa, Copersucar, Caldema, KPMG, Grupo Colorado, Usina Sta. Lúcia, Dedini, Única, CTC, ESALQ e Eptv. Este será o primeiro museu do país a retratar um ciclo econômico.
A obra prevê diferentes etapas de entrega que se inicia com o Armazém 5B, totalmente restaurado e aberto para visitação até 26 de junho, com a exposição temporária ‘Saccharum - Canas do Brasil’.
Nela está uma mostra sobre a produção da cana-de-açúcar no país, apresentando os tipos usados hoje e sua sustentabilidade.
Ao final, estão os próximos passos do museu exibidos em maquetes eletrônicas, que permitem o espaço concluído.
A intenção de todos os envolvidos é transformar este museu em uma referência internacional, reunindo as histórias de famílias e empresas que estiveram e estão na produção canavieira, contando importantes momentos da história do Brasil, do Estado e da região de Piracicaba.
Quem ganha com tudo isso é nossa cidade e nossa gente.
Bem-vindo à cena, Museu da Cana-de-açúcar!
Rosângela Camolese é secretária da Ação Cultural

terça-feira, 26 de maio de 2015

MEI

Muito bom o artigo do deputado federal Mendes Thame (PSDB), publicado no último final de semana no JP. Ela fala sobre o aumento significativo dos microempreendedores. Vale a pena a leitura. Confiram!

Ultrapassamos os 5 milhões de microempreendedores individuais

Ilustração: Erasmo Spadotto
Este mês, ultrapassamos a marca de 5 milhões de microempreendedores individuais no Brasil.
Sinto-me satisfeito por ter sido o autor do primeiro projeto de lei que resultou na Lei 128/2008, criando a figura do MEI e dando a oportunidade para que trabalhadores honestos, que estavam à margem da nossa economia, se formalizassem no mercado.
O último balanço do Portal do Empreendedor, divulgado dia 16 de maio, apontou 5.010.913 trabalhadores por conta própria.
Esta é, sem dúvida alguma, uma das leis de maior alcance social, chegando hoje a beneficiar 20 milhões de brasileiros, se consideramos uma família de quatro pessoas.
Os pequenos empreendimentos também desempenham papel muito significativo para a força produtiva do país, gerando milhões de empregos.
O microempreendedor individual pode ter um empregado ganhando até um salário mínimo ou o piso salarial da profissão.
Antes desta lei, era difícil imaginar como trabalhadores informais, exercendo mais de 480 ocupações, como costureiras, sapateiros, manicures, mecânicos ou ambulantes, poderiam ser inseridos no mercado formal e passar a ter assistência da Seguridade Social.
Ao se formalizarem como empreendedores individuais, os contribuintes passam a ter direito a aposentadoria, pensão, licença médica, cobertura em caso de acidente de trabalho e licença maternidade.
A contribuição mensal do MEI à Previdência Social corresponde a 5% do salário mínimo.
Em impostos, o microempreendedor deve recolher, por mês, R$ 1 de ICMS, se for enquadrado na categoria comercial e/ou industrial, R$ 5 de ISS se for prestador de serviços ou R$ 6 de ICMS e ISS se desenvolver atividades mistas.
A contabilidade formal está dispensada.
O microempreendedor deve, apenas, manter o controle em relação ao que compra, ao que vende e quanto está ganhando, pois é importante respeitar o limite de faturamento de R$ 60 mil anuais.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
Tenho plena consciência de que a legislação pode chegar a tirar 11 milhões de profissionais da informalidade e beneficiar indiretamente mais de 40 milhões de cidadãos.
Por isso, faço questão de divulgar a existência da figura do MEI, para que cada vez mais trabalhadores que estão na informalidade possam se formalizar e batalho para que a legislação seja aperfeiçoada.
Na atual legislatura, por exemplo, faço parte da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07, que amplia o parcelamento de débitos do Supersimples.
Tomamos conhecimento, por meio dos próprios empreendedores, de que alguns ajustes são necessários para que estes trabalhadores, que sobrevivem em um cenário econômico instável, possam quitar seus tributos e expandir os negócios, contribuindo, mesmo na adversidade, para o desenvolvimento de nosso país.
Antonio Carlos Mendes Thame é professor (licenciado) do Departamento de Economia da Esalq/USP e deputado federal (PSDB/SP)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Centro Dia do Idoso, prioridade que se ampliará cada vez mais

Ilustração: Erasmo Spadotto
Piracicaba conta com bons centros de assistência ao idoso, cujas referências que mais se destacam são o Lar do Velhinhos e o Lar Betel que, por meio de parcerias com os setores público e privado, atendem centenas de pessoas de Piracicaba.
É sabido por todos que a população idosa - 65 anos ou mais - tem crescido de forma significativa ao longo dos últimos dez anos, e todos os estudos demográficos apontam que essa tendência vai se acentuar ao longo das próximas décadas.
Com isso, teremos uma população mais velha cada vez maior e, que vai precisar cada vez mais de atenção familiar e de atendimento de políticas públicas.
Visando ampliar o atendimento das pessoas idosas, o governo do estado, na gestão do governador Geraldo Alckmin, criou através da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo um programa de apoio às cidades de médio porte, com a finalidade de dar auxilio financeiro às prefeituras para a construção e implantação de um novo programa de atendimento aos idosos: o Centro Dia do Idoso.
Esse Centro, que faz parte do programa ‘Amigo do Idoso’, projetado por ter instalações adequadas para a Terceira Idade, com capacidade de atender entre 30 e 50 idosos (homens ou mulheres) que não têm com quem ficar durante o dia.
Com atividades oferecidas nos períodos matutino e vespertino, os idosos recebem os cuidados necessários e participam de atividades educativas e de socialização.
O objetivo principal é oferecer a essas pessoas assistência multidisciplinar e multiprofissional sem alterar as suas relações familiares.
Em Piracicaba, o programa foi recepcionado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Municipal (Semdes), abraçado pela Prefeitura, entusiasmados em atuar mais efetivamente nesse setor, implantando esse projeto.
O governo estadual alocaria R$ 500 mil para a construção do Centro, cabendo à Prefeitura o oferecimento do terreno, uma contrapartida financeira para a conclusão das obras, o mobiliário, os funcionários e toda manutenção das atividades.
Na verdade, a implantação desse programa implicava em ampliar os gastos sociais da Prefeitura, e como o programa era bom e a causa era mais do que justa, decidiu-se pela adesão.
Em 2012, no final de nossa gestão, assinamos o convênio de adesão ao programa, informamos a Comissão de Transição do novo governo, que entendeu a importância do programa, até que a Câmara Municipal, pela Lei nº 7574, de 29 de abril, autorizou a celebração do convênio.
O terreno escolhido localiza-se na região de Água Branca/1º de Maio.
Nessa região já existem diversos e importantes equipamentos sociais municipais: escola de Ensino Fundamental, escola de Educação Infantil, Centro de Inclusão Digital, Unidade de Saúde da Família, Centro Cultural, varejão, centro Social, campo de futebol, centro de lazer, academia de ginástica e Base Comunitária da Polícia Militar.
Assim, o Centro Dia do Idoso complementaria as atividades sociais da região.
Dando continuidade as atividades administrativas, o atual governo municipal licitou, contratou e executou as obras do Centro Dia do Idoso, aportou recursos de contrapartida, contratou os profissionais necessários e colocou em funcionamento esse importante equipamento social, que está vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Social - SEMDES, cujo atendimento vem se dando pelos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Inaugurado em setembro de 2014, o Centro atende atualmente mais de 30 idosos e por meio de propositura do vereador Ronaldo Moschini, a Câmara Municipal aprovou lei denominando o Centro Dia do Idoso de ‘Maria Ligia Moschini’, numa justa homenagem.
Que a experiência de atendimento desse Centro possa auxiliar na programação de sua expansão para outras áreas da cidade.
Barjas Negri foi prefeito de Piracicaba (2005-2012)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Piracicaba Novos tempos, novos caminhos (I)

Lançado em 2012, o livro reúne uma série de artigos que mostram experiências de oito anos à frente da Prefeitura. Como a edição foi limitada e muitas pessoas ainda me perguntam sobre o livro, decidi, a partir de hoje, publicar os artigos no Blog. Agora, todos podem ler e compartilhar! O primeiro artigo "Engenho Central: a memória que se projeta no tempo e mostra a sua força", publicado no Jornal de Piracicaba no dia 19 de maio de 2012. Aproveito para recordar este artigo, porque nesta semana foi lançada a primeira célula do Museu da Cana-de-Açúcar. Boa leitura!

Engenho Central: a memória que se projeta no tempo e mostra sua força

Barjas Negri - Publicado JP 19/05/2012

O Engenho Central é uma referência fundamental para todos nós. Quem quer que o visite, fica impressionado com sua estrutura monumental, seu potencial turístico, por trazer cravada em sua arquitetura mais de 100 anos de história e também, por estar em uma área nobre, privilegiada. Os piracicabanos o têm como um ícone de resistência à memória.

Ao se deparar com as obras que lá estão em andamento como o Museu do Açúcar, a nova passarela ligando à Avenida Beira Rio e Rua do Porto, a outra ponte do Mirante e toda a extensão do projeto Beira-Rio, o turista percebe, rapidamente, que aquele patrimônio está se tornando o centro de um complexo cultural, educacional e gastronômico. Também merece destaque a instalação do piso intertravado, com todo cabeamento de telefonia, instalações elétricas primária e secundária, rede de iluminação, de águas pluviais e de incêndio, além do sistema de drenagem. Tudo está concluído e mais importante: subterrâneo e seguro como pedem as modernas edificações. Há, ainda, o restauro dos Armazéns 14 e 14A. No primeiro que homenageou o cartunista Henfil, acontece o Salão Internacional de Humor e o segundo, tornou-se a sede administrativa do complexo do Engenho.

Hoje, aquele sítio arquitetônico atende do lazer à cultura, passando pelos projetos sociais com a Festa das Nações, pelo incentivo à ciência e tecnologia com o Simtec, sem esquecer das questões ambientais cuidadas pelo Núcleo de Educação Ambiental, no Parque do Mirante, diretamente conectado ao Engenho. Nele os alunos do ensino fundamental aprendem o valor da natureza e os turistas conhecem nossas árvores centenárias.

Este salto de qualidade só foi possível a partir da superação de um antigo impasse que fazia o Engenho refém de uma questão jurídica, privando a cidade de tê-lo como seu. Depois de muita negociação, a prefeitura ao pagar um passivo de quase R$ 25 milhões, conseguiu o direito de posse da área, vinte e cinco anos depois do início do imbróglio.

Não foi um trabalho fácil. Exigiu muita ousadia e jogo de cintura. O precatório assumido em 2008, teve sua última parcela paga neste ano. Mas desde a data do acordo a prefeitura se antecipou e começou a investir pesado para restaurar e equipar este patrimônio e entregá-lo renovado à população. Com isso, este que foi escolhido como uma das 7 Maravilhas de Piracicaba, junto com o nosso rio, a Rua do Porto e o Parque do Mirante, já recebeu outros R$ 25 milhões em investimentos de infraestrutura, paisagismo, obras de restauro e reforma, para a composição do complexo cultural, educacional e gastronômico, resumindo um aporte total de quase R$ 50 milhões em cinco anos.

O complexo Engenho Central tende a se projetar na região como um centro de eventos do mais elevado estilo, contribuindo para atrair turistas e empresários ávidos por novos investimentos. Seus antigos barracões deixarão de ser vistos isoladamente e essa integração vai ampliar seu potencial. A Rua do Porto ganhará com isso. O Parque do Mirante ganhará com isso. A cidade já está ganhando, e ganhará ainda muito mais.

E em mais uma demonstração concreta dessa ocupação, entregamos numa noite de terça-feira, dia 27 de março, o novo Teatro Municipal Erotídes de Campos, construído dentro do chamado Armazém 6. Um espaço cultural, com capacidade para 424 expectadores, que preserva a arquitetura original e incorpora tecnologia de altíssima qualidade, para oferecer a melhor acomodação, com uma acústica de excelência, encontrada nas melhores salas de espetáculos dos grandes centros.

Por si só, esse investimento em composição com o tradicional Teatro Municipal Dr. Losso Netto, terá condições para consolidar a cidade no eixo cultural Rio/São Paulo, do qual participava de forma tímida ao longo das últimas décadas, devido à falta de políticas públicas adequadas, redefinidas em nosso governo. O teatro será também um espaço valioso para propagar a produção teatral, musical e de dança da cidade, exatamente por estar instalado em um complexo turístico de grande visitação pública.

Até o final do nosso mandato, entregaremos à cidade o Engenho em sua nova fase. Não mais como um espaço para a lamentação de um passado recente, em que ele esteve entregue ao acaso e sem a menor perspectiva. Não mais como os cacos de uma memória que corria o risco de se perder com o tempo. Mas como a glorificação do futuro, em que ele simboliza a força da sociedade local para resgatar seus valores e dar vida a tudo que merece seu apreço.




quarta-feira, 20 de maio de 2015

Plano de Mobilidade e a evolução de novos veículos em Piracicaba


Durante a campanha eleitoral de 2004, o grupo de estudos encarregado de analisar a questão de mobilidade urbana e do Sistema de Transporte em Piracicaba alertava para o expressivo número de veículos licenciados em Piracicaba, que havia crescido de 128 mil veículos em 1997, para 159 mil em 2003: um aumento de 31 mil veículos em apenas sete anos.
Com o ritmo da economia brasileira e seus reflexos positivos sobre a economia local, previa-se que o número de novos veículos licenciados em Piracicaba iria crescer ainda mais, criando dificuldades para o trânsito. Por essas razões, foi planejado e implantado um dos mais ambiciosos planos de mobilidade urbana de Piracicaba.
Foram construídas novas pontes e viadutos, implantadas novas avenidas e rotatórias, diversas ruas e avenidas foram alargadas, além de inúmeras outras obras viárias. Tudo para facilitar e melhorar o trânsito e o Sistema de Transporte Coletivo da cidade.
Mesmo assim, nos horários de “pico”, a cidade vive momentos de congestionamento em diversos locais. E por que isso? Porque a cidade cresceu e se desenvolveu, o emprego e a renda também cresceram bastante. Agora, o mais impressionante disso tudo foi a evolução expressiva do número de novos veículos que passaram a circular pelas ruas e avenidas da cidade.
Se em 2003 tínhamos 159 mil veículos em Piracicaba, em 2014 chegou a 284 mil. São 125 mil novos veículos em apenas onze anos, o que dá uma média de 1.037 novos veículos todos os meses. Temos 59 mil motos, 170 mil automóveis e 55 mil outros veículos como ônibus, caminhonetes, micro-ônibus, caminhões, tratores e retoques, que circulam por Piracicaba e região, fora os veículos de fora que circulam pela cidade.
Mostramos a seguir a evolução do número total de veículos licenciados anualmente em Piracicaba, desde 2000.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO TOTAL DE VEÍCULOS LICENCIADOS EM PIRACICABA: 2000-2014
ANOS
NÚMERO DE VEÍCULOS LICENCIADOS
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
139.766
146.848
153.314
159.223
167.695
165.409
176.403
190.918
205.127
216.481
230.416
245.233
259.829
274.188
284.795
Fonte: DETRAN




segunda-feira, 18 de maio de 2015

Centro Polivalente de Educação e Cultura: CEPEC 30 anos depois

Ilustrção: Erasmo Spadotto
Piracicaba foi uma das cidades brasileiras pioneiras na Educação Infantil municipal. No final dos anos 70, na gestão do prefeito João Hermann Neto, a prefeitura deu início à implantação dos Centros Polivalentes de Educação e Cultura (CEPECs), com atendimento e oferta de vagas pela Secretaria Municipal de Educação em berçário, maternal, pré-escola e educação complementar dos primeiros anos do Ensino Fundamental.
A novidade, no caso, era a mudança do atendimento de crianças de 0 a 5 anos da área do desenvolvimento social para a área de educação, que agora cuidava das crianças do ponto de vista educacional. Depois de muitos anos, com avanço na Legislação Federal é que se inicia o atendimento da Educação Infantil nos municípios brasileiros, mas de forma incipiente. Por isso, o pioneirismo foi de Piracicaba.
O secretário municipal de Educação da época era o professor José Maria Teixeira que, assessorado por equipe pedagógica especializada, implantou os primeiros CEPECs. Em 1979, assumi a Secretaria da Educação, dando prosseguimento a esse importante trabalho que propiciou a implantação de 11 CEPECs, espalhados pela periferia da cidade: 1. Jardim Brasília; 2. Piracicamirim; 3. Caxambu; 4. Jardim São Paulo; 5. Pauliceia; 6. Algodoal; 7. Vila Fátima; 8. Vila Cristina; 9. Santa Terezinha; 10. Vila Sônia e 11. Jaraguá.
Com o avanço da legislação educacional, esses Centros foram transformados em Escola de Educação Infantil - EMEIs. Cada prefeito que administrou Piracicaba nestes mais de 30 anos contribuiu muito para a expansão do ensino infantil, mediante construção e implantação de EMEIs.
A Rede Municipal de Educação Infantil conta atualmente com mais de 80 EMEIs e atende mais de 16 mil alunos, de 0 a 5 anos. O que me motivou a escrever este artigo foi à notícia veiculada na imprensa local de que a Prefeitura Municipal concluiu e entregou, recentemente, a ampla reforma da Escola Municipal Professor Miércio Cavalheiro Bonilha, no Algodoal, que agora melhorada atende bem 181 crianças.
Essa escola, construída nos anos 80, iniciou suas atividades em 1981 quando eu era o Secretário Municipal de Educação e era um dos principais CEPECs da cidade, tendo como primeira diretora a psicóloga Jussara Neptune.
Trinta anos depois, a experiência acumulada na Educação Infantil dessa EMEI atendeu, com ensino de boa qualidade, milhares de crianças que hoje contribuem para o crescimento e desenvolvimento de Piracicaba.

Barjas Negri foi prefeito de Piracicaba (2005-2012).

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Serra no Estadão! - O século 21 tem de entrar pelo cano

O Estado de São Paulo - 14/05/2015

A situação do saneamento básico no Brasil chega a ser trágica. Menos de metade da população tem acesso ao serviço de esgotamento sanitário e só 40% do esgoto coletado é tratado. Na Região Norte do País, só 1 em cada 7 domicílios é ligado à rede. O abastecimento de água, a outra ponta do saneamento, vê-se ameaçado por fatores climáticos, o que exige elevar fortemente os investimentos. Ademais, as perdas de água representam 37% do volume produzido; em dez Estados, essa proporção é superior a 50%!
A reversão do quadro requer ações concretas do Estado para estimular o investimento e acelerar o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto. Exige muito mais persistência, prioridades claras, recursos e planejamento, especialmente da esfera federal.
Em matéria de recursos, é preciso lembrar que o volume de investimentos realizado anualmente no setor é insuficiente para alcançar a meta, modesta, do Plano Nacional do Saneamento previsto em 2007: universalizar os serviços básicos até 2033. A média anual de investimentos do período 2010-2014 foi de R$ 10 bilhões, inferior aos R$ 15 bilhões exigidos pelo cumprimento da meta. Mantida a média, a universalização seria alcançada apenas em 2050!
O prejuízo social dessa situação é imenso. Há estatísticas abundantes e inequívocas sobre o impacto da falta de saneamento na mortalidade infantil e na grande incidência de doenças transmitidas pela água não tratada ou relacionadas à falta de esgotamento sanitário. Estudo recente do Instituto Trata Brasil, por exemplo, mostra que a inadequação dos serviços de saneamento no País provoca cerca de 75 mil internações por infecções gastrointestinais por ano. Esses males reduzem a frequência escolar, afetando o rendimento dos alunos. Estudos recentes mostram os efeitos prejudiciais sobre a formação do cérebro dos fetos em razão da elevada frequência de doenças por veiculação hídrica nas gestantes.
Persistência, prioridades para valer, planejamento e capacidade executiva não são o forte dos governos petistas, para dizer o menos, e isso afeta de forma dramática o quadro do saneamento básico no Brasil. Apostando na eficácia da descentralização para Estados e municípios, encaminhei projeto ao Congresso, já aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, que permite aumentar em cerca de 25% o volume anual de investimentos em saneamento – em torno de R$ 2,5 bilhões/ano.
Parti do princípio do que na literatura econômica é conhecido como “externalidade positiva”: a diferença entre o benefício social e o benefício privado de determinada atividade. Segmentos com elevadas externalidades positivas, e esse é o caso do saneamento básico, devem ser incentivados, em vez de punidos com elevada carga tributária, como é o caso do saneamento no Brasil. É isso mesmo: esgotamento sanitário e abastecimento de água são duramente tributados em nosso país. 
Acredite se quiser: a tributação cresceu desde 2002 e 2003 por causa da migração das empresas do setor do regime cumulativo para o regime não cumulativo do PIS/Pasep e da Cofins. Na prática, a carga desses dois tributos sobre o setor mais do que duplicou, chegando em anos recentes a um montante próximo de R$ 2,5 bilhões/ano para um total de investimentos pouco superior a R$ 10 bilhões.
Diante dessa constatação e do princípio da externalidade positiva, o projeto de lei apresentado cria o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico, prevendo que os investimentos nessa área sejam utilizados como créditos perante o PIS/Pasep e a Cofins. Ou seja, aquilo que foi recolhido será automaticamente devolvido ao setor sob a forma de novos investimentos.
Cada real investido no saneamento acarreta efeitos positivos que vão muito além da própria área, propiciando não só menores gastos governamentais no sistema público de saúde, como benefícios expressivos ao meio ambiente, à educação, ao desenvolvimento regional e à economia como um todo 
É bem sabido também que o saneamento básico propicia a revitalização do espaço urbano. Quando uma área que não dispunha de água tratada e esgotamento sanitário passa a ter acesso a esses serviços, experimenta valorização imobiliária, transferindo riqueza para famílias carentes e beneficiando o conjunto da sociedade.
Regiões com saneamento são mais adequadas para a instalação de novas atividades industriais e de serviços, atraindo investimento e gerando renda e oportunidades de emprego. Isso estimula adicionalmente o setor de construção civil, tão combalido na atual crise. Exercício feito com base na matriz insumo-produto do IBGE mostra que um aumento de 10% no total anual de investimentos no setor, cerca de R$ 1 bilhão a mais, produz um acréscimo no valor bruto da produção total de R$ 3,14 bilhões.
O projeto estabelece uma condição importante para que as empresas de saneamento tenham direito ao crédito do tributo. A primeira é que os investimentos planejados elevem a média registrada nos últimos cinco anos: se uma empresa investia cerca de R$ 500 milhões por ano, só terá direito a crédito para os investimentos que superarem esse valor nos anos subsequentes. A média do período de 2010 a 2014 será sempre corrigida pela inflação. Assim, armamos uma proteção contra os desvios de finalidade dos recursos adicionais.
A situação do saneamento no País é incompatível com qualquer projeto decente de desenvolvimento. É preciso desmoralizar a tese de que investir na área não vale a pena porque obra enterrada não dá voto, como rezava a cartilha do velho populismo.

Precisamos fazer o século 21 chegar aos brasileiros literalmente pelo cano. É humilhante para nós que, na era da economia da informação, milhões de pessoas estejam sujeitas a doenças que não são causadas por agentes patogênicos, mas pela desídia. De resto, todos sabemos que não existem vírus mais agressivos do que a incompetência e a inércia. Dá para fazer. E chegou a hora de fazer.

Veja no Youtube - Orquestra de Viola Caipira

Para quem gosta do bom e velho som de viola, não pode deixar de ouvir o CD da Orquestra de Viola Caipira – As piracicabanas. Para facilitar a vida dos interessados, segue abaixo o link, e assista também a apresentação da nossa Companhia Estável de Dança de Piracicaba (Cedan) Acesse!


terça-feira, 12 de maio de 2015

Tito Cunha expões “Arte Bruta” na Câmara

Aberta na semana passada, a exposição “Arte Bruta”, do artista Tito Cunha poderá ser visitada, gratuitamente, até o próximo dia 3 de junho. Segundo informações da Câmara, Tito mostra insetos, aves, robôs, cachorros, cabeças de bois, libélulas, pavão e elefante, obras elaboradas a partir de materiais resgatados em ferros velhos, caçambas, desmanches e brechós que ganham “vida nova”
SERVIÇO – Exposição Arte Bruta - Tito Cunha
Visitação: até 3 de junho, das 8h às 17h
Hall de exposições do prédio anexo da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Rua do Rosário, 833, Centro
Entrada gratuita
Informações: (19) 3403-7024



segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sociedade 13 de Maio, rumo ao reconhecimento como patrimônio histórico do Estado

Barjas Negri - Publicado no JP - 9 de maio de 2015


Ilustração: Erasmo/JP

O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural do Estado de São Paulo - Condephaat começou o processo para de tombamento de três clubes sociais, criados como locais de resistência ao preconceito e também como espaço de lazer e interação entre negros.
Os três clubes, todos datados do final do século 19 e início do século 20, são: o Grêmio Recreativo Familiar Flor de Maio, de São Carlos, o Clube Beneficente Cultural e Recreativo 28 de Setembro, de Jundiaí, e a Sociedade Beneficente 13 de Maio, de Piracicaba, o que deixa qualquer piracicabano cheio de orgulho.
O 13 de Maio surgiu em 19 de maio de 1901, como Sociedade Beneficente Antonio Bento, fundado, na rua Benjamin Constant, por um grupo de negros que queria comemorar o dia da libertação dos escravos de forma ordeira e organizada.
Em 1908, passou a se chamar Sociedade Beneficente 13 de Maio, tendo sua sede foi transferida para a rua 13 de Maio, onde está até hoje. Na época, era comando pelo prefeito, o coronel Febeliano da Costa, que assistia socialmente seus membros, na grande maioria, ex-escravos e descendentes.
São 114 anos de história, muitos deles de segregação, discriminação e preconceito. Para se ter ideia, até 1970 os negros não podiam frequentar os clubes dos brancos e, por muitas décadas, negros e brancos não misturavam nem nas calçadas e praças, como na Praça José Bonifácio onde negros eram proibidos de circular aos sábados, domingos e feriados à noite. Somente no carnaval de 1974, todos se misturaram pondo um fim à segregação, que também acontecia em outros municípios dos barões do café, como Campinas, Bauru e São Carlos, só para citar alguns exemplos.
A segregação acabou, mas o preconceito ainda existe. Às vezes de forma mais declarada, como no caso do enfrentado para alguns jogadores de futebol, outras de forma mais velada, mas ele ainda está lá. As dificuldades enfrentadas pela entidade também veem até um período muito recente - 2013 - quando o prédio de sua sede foi penhorado e leiloado pela Justiça.
Agora, o prédio da Sociedade 13 de Maio, que é um verdadeiro patrimônio histórico, cultural social e político da cidade, também tem o seu valor reconhecido pelo Condephaat. Em reportagem publicada na Folha de São Paulo, em 25/05/2014, a presidente do conselho estadual afirmou que o documento pede o tombamento dos três clubes levanta a discussão sobre o significado do patrimônio. ‘É preciso romper com a ideia de que apenas monumentos podem ser tombados e reconhecer também as práticas sociais, culturais e políticas‘, disse. Impossível não concordar com ela, pois o 13 de Maio não era apenas um clube social; era ponto de apoio à comunidade e servia de referência para amparo social.
Tenho certeza que não somente o 13 de Maio, como também o Flor de Maio, de São Carlos, e o 28 de Setembro, de Jundiaí, serão tombados como patrimônio histórico e cultural do Estado de São Paulo porque é exatamente isso o que eles são. Eles trazem, junto com os seus prédios, um patrimônio muito maior, que é a sua história.
Esses lugares foram a primeira manifestação organizada da comunidade negra da região e mostram a resistência, poucos anos depois da abolição, ao preconceito e à discriminação e o início da luta por direitos. A população de Piracicaba, que já tinha orgulho da Sociedade 13 de Maio, terá em breve mais um motivo para se orgulhar ainda mais.
Barjas Negri foi prefeito de Piracicaba (2005-2012).

quarta-feira, 6 de maio de 2015

IMPERDÍVEL


No próximo dia 8 de maio, sexta-feira, o lançamento do livro "Gatão: do XV ao Corinthians - Tributo à trajetória de um vencedor", de autoria de Adolpho Queiroz e Pedro Sakr.

Colorindo a Saudade um cartão postal a céu aberto

De uma galeria a céu aberto para as páginas de um livro. As pinturas criadas no muro do Cemitério da Saudade e um trecho do estádio Barão da Serra Negra foram reunidas em um único material impresso com o título “Colorindo a Saudade”. O catálogo contém as 94 obras realizadas por diversos artistas plásticos da cidade, que participaram da iniciativa da prefeitura, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) e pinacoteca. Também é possível conferir um breve currículo de cada um deles. O projeto gráfico do catálogo foi elaborado pelo Jornal de Piracicaba que, conjuntamente com a Revista Arraso, participa de sua realização. 


terça-feira, 5 de maio de 2015

Artigo no Estadão

Muito bom o artigo de José Roberto Mendonça de Barros sobre o pré-sal. Acesse o link abaixo e boa leitura!
   O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,pre-sal-a-transformacao-que-nao-ocorreu-imp-,1680228
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Ingressos à venda - Paulinho da Viola no Sesc Piracicaba

Completando 50 anos de carreira, Paulinho da Viola preparou um show especial que reúne os clássicos de seu repertório como “Dança da Solidão”, “Sei Lá, Mangueira”, “Pecado Capital” e “Coração Leviano”, além de uma coletânea de sambas de compositores que considera os mais importantes da música brasileira, entre os quais Cartola, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Wilson Batista e Geraldo Pereira. O artista se apresenta acompanhado dos músicos João Rabello (violão), Dininho Silva (baixo), Ricardo Costa (bateria), Adriano Souza (piano), Mário Seve (sopros), Celsinho Silva (ritmista), Hercules Nunes (percussão), Muiza Adnet (voz) e Beatriz Faria (voz). Consulte o site do Sesc para conseguir mais informações, principalmente sobre a compra de ingressos. Bom show!!!

Paulinho da Viola
14 de maio – 20:30 h
Sesc – Piracicaba

Rua Ipiranga, 155 , Centro 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A seringueira da Praça da Biblioteca está revigorada

Barjas Negri- publicado no JP de sábado, 2 de maio de 2015

Ilustração: Erasmo/JP
O antigo Parque Infantil de Piracicaba viveu momentos de auge e decadência, ficando por muitos anos abandonado. O espaço, de localização privilegiada na área central, recebeu atenção especial em nossa gestão à frente da prefeitura, tendo sido totalmente revitalizado e modernizado.
Na área, foi construída e implantada a moderna sede da Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, ao mesmo tempo em que se reconstruiu a Escola de Educação Infantil Dona Mimi Fagundes.
Para dar mais vida ao quadrilátero, construiu-se e implantou-se a Praça da Biblioteca com a denominação de Professora Cacilda Cavagioni, com frente para a rua Rua Tiradentes. A praça, cuja arborização foi mantida e ampliada, ganhou bancos e mais iluminação para segurança de todos, valorizando todo o entorno.
Um destaque adicional é a frondosa e centenária seringueira da Praça da Biblioteca, na esquina das ruas Tiradentes com Campos Salles. Por sua dimensão e beleza, o espécime chama a atenção de todos que por ali passam. Neste ano, tive oportunidade de observá-la de perto e sentir toda sua imponência, o que me motivou em escrever esse artigo.
Vale recordar que em junho de 2010, a cidade foi alertada de que alguém havia causado enorme e grave dano a essa seringueira. Num ato criminoso, perfurou suas raízes com broca e a contaminou com algum veneno tipo mata-mato. O resultado não poderia ser pior: parte da seringueira que fazia sombra pela rua Tiradentes começava a definhar, ao mesmo tempo em que vários galhos demonstravam fraqueza, dando sinais da iminência de sua morte. A situação parecia ser tão grave que teve até um laudo técnico atestando que a seringueira estava em fase terminal e agonizando para tristeza de todos.
Dada à importância histórica e ambiental da árvore, a prefeitura, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, tão logo tomou conhecimento desse grave crime ambiental, entrou em ação e tomou todas as providências não só para evitar a sua morte, mas para proporcionar sua recuperação.
A seringueira foi irrigada várias vezes e teve seus galhos secos cortados. Recebeu tratamento e atenção especial, com monitoramento permanente por vários meses do entorno e com a torcida de todos, ela foi se recuperando, até dar sinais de que começava a se recuperar. O fato é que ela resistiu e, lentamente, protegida pela população do entorno e com a torcida de todos, ela foi se recuperando. 
Hoje, a vemos revitalizada e com mais vigor ainda, compondo aquele importante quadrilátero cultural, educacional e ambiental, que oferece creche, biblioteca, praça e belo jardim. Olhando-a, em toda sua grandiosidade, ela parece mais atenta como se preocupasse em tornar ainda mais bela a paisagem urbana naquele espaço. Vale a pena fazer uma visita à praça e sentir o vigor dessa seringueira que marca presença por um período secular, agora é protegida por todos.
Barjas Negri foi prefeito de Piracicaba (2005-2012)
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