domingo, 14 de junho de 2015

SAMU: Um atendimento eficiente

Publicado no JP 13/06/2015

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU de Piracicaba acumula anos de bons serviços prestados à população piracicabana e da região, atingindo, em 2014, aproximadamente 32 mil atendimentos.

Implantado, no final de 2004, para realizar atendimentos de emergência e urgência, os serviços começaram com uma infraestrutura incipiente, com veículos e uma equipe de profissionais de saúde da Prefeitura de Piracicaba, o que permitiu, também, a organização da Central de Regulação de Urgências, que monitora e disponibiliza as vagas hospitalares do SUS no HFC e SCM.

Ao longo dos anos, principalmente devido ao aumento da demanda e à necessidade de melhorar a eficiência, o SAMU foi sendo ampliado, mediante aquisição de novos veículos, insumos e equipamentos, bem como a contratação de mais profissionais de saúde.

 A equipe também foi sendo estruturada e treinada para agir nas mais diversas situações de urgência e emergência, sempre na expectativa de atender as demandas mais rapidamente, reduzir danos e salvar vidas. Atualmente, o quadro técnico dos recursos humanos é constituído por auxiliares e técnicos de enfermagem, seis enfermeiros, condutores-socorristas, médicos, técnicos-auxiliares de regulamentação médica, rádio-operador, pessoal administrativo e de coordenação administrativa e enfermagem, além de uma diretoria-clínica.

O SAMU está disponível à população 24 horas por dia, durante 365 dias do ano, e vem prestando um serviço ágil e eficiente, capaz de salvar vidas e reduzir os riscos das pessoas, garantindo bons serviços de saúde, com qualidade e segurança.

Está estruturado de forma a agir interligado com as UPAS e o COT, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária, no atendimento e transporte das urgências, pré-hospitalar secundário e inter-hospitalar. A Central de Vagas - em prédio anexo - permite a regulação dos leitos hospitalares que dão retaguarda aos pacientes do sistema de saúde.

A construção da moderna sede própria na Avenida Dr. Paulo de Moraes na Paulista durante a nossa gestão mostrou-se estratégica, pois, com a utilização da interligação com os parceiros, dos postos descentralizados, melhoramos o tempo de resposta ao atendimento das urgências. Há condições de, em questão de minutos, o socorro chegar em qualquer ponto da cidade ou rodovias próximas, reduzindo, assim, o risco de morte ou sequelas das pessoas atendidas pelo serviço.
A frota de ambulâncias em bom estado, insumos e equipamentos disponíveis e profissionais de saúde motivados e bem-treinados são condicionantes para que a qualidade dos serviços seja mantida e aperfeiçoada.  Porém, nos últimos anos, o financiamento desse sistema vem enfrentando dificuldades, pois os custos operacionais são partilhados entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura de Piracicaba. O custo mensal do SAMU é de, aproximadamente, R$ 800 mil, sendo que 86% desse valor são pagos com recursos do município de Piracicaba.

Discute-se a criação do SAMU regional, envolvendo mais municípios do Aglomerado Urbano de Piracicaba. Tal iniciativa é lógica e válida. Porém, é preciso verificar a melhor forma de funcionamento de suas operações e do seu financiamento, visto que o modelo do SAMU implantado em Piracicaba, em 2004, foi criado na expectativa de que o Ministério da Saúde custeasse pelo menos 75% dos seus serviços (atualmente, financia 14%) e, no decorrer do tempo, isto não ocorreu, sobrecarregando a capacidade de financiamento da Prefeitura de Piracicaba.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

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