domingo, 29 de novembro de 2015

Universalização da pré-escola (4 e 5 anos) em Piracicaba

Publicado no JP edição do dia 28/11/2015

Barjas Negri *

No dia 25 de junho de 2015, foi apresentado na Assembleia Legislativa de São
Paulo, o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), com as informações
municipais de 2010 a 2012. Esse importante trabalho foi uma realização conjunta da
Assembleia Legislativa Paulista, do Instituto Legislativo Paulista, do governo
do Estado de São Paulo e da Fundação Seade.
No trabalho divulgado é possível verificar o avanço das políticas públicas no Estado e seus resultados em todos os 645 municípios, com agrupamento por regiões administrativas. Piracicaba, mais uma vez, se destacou, fazendo parte do grupo de 70 municípios com elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais, que concentram 9,9 milhões de pessoas, equivalente a 23,6% da população estadual.
O que chamou mais a atenção foi o fato de ter havido uma melhora significativa no ranking da educação, com destaque especial para o atendimento escolar de crianças da
pré-escola de 4 a 5 anos, cuja taxa de atendimento aumentou de 88,0% em 2010, para 97,2% em 2012, índice já considerado de atendimento universal, envolvendo alunos matriculados nas redes pública e privada.
Por que destacar esse fato? Pela simples razão de que o Plano Nacional de
Educação (PNE), aprovado no ano passado, estabelece como meta de universalização
no Brasil o ano de 2016. Assim, Piracicaba praticamente alcançou esse índice
com quatro anos de antecedência ou faltava pouco para chegar lá. Em 2012, Piracicaba tinha 8.931 crianças de 4 a 5 anos, das quais 8.680 matriculadas nas
escolas públicas e privadas e apenas 251 ainda fora da escola.
Esse bom resultado no atendimento pré-escolar de Piracicaba deve-se, em grande
parte, à política pública educacional adotada pela Prefeitura de Piracicaba no
período de 2005 a 2012, que construiu e implantou 38 Escolas Municipais de
Educação Infantil (Emeis) espalhadas pelos bairros da cidade, permitindo que
a rede pública municipal ampliasse o número de alunos matriculados de 3.258
alunos em 2005, para 6.452 alunos em 2012; um aumento de 3.194 alunos, quase
duplicando o seu atendimento (+ 98%).
No caso do atendimento infantil, ou seja de 0 a 3 anos, a expansão do atendimento público
de Piracicaba também foi expressivo, ampliando o número de alunos na rede
pública municipal de 2.638 em 2005, para 8.540 em 2012, mais que triplicando o
atendimento (+223%). Ao serem adicionados os alunos atendidos pela rede
particular, chegamos em 2012 a ter 10.538 alunos, representando 57,7% de
atendimento do total de 18.261 crianças de 0 a 3 anos. Isso significa que em
2012, Piracicaba já tinha ultrapassado a meta de atendimento de pelo menos 50%
das crianças de 0 a 3 anos, previsto no Plano Nacional de Educação, para
o ano de 2024. Isso significa dizer que o município alcançou a meta nacional com
12 anos de antecedência.
Agora, o que precisa ser feito é ampliar gradativamente o número de implantação
de novas Emeis ao longo dos próximos dez anos, mantendo Piracicaba em posição
de destaque, procurando sempre a universalização do atendimento da educação
infantil, com boa qualidade.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

COPLAC: nova fonte de renda para pequenos e médios produtores




Barjas Negri
JP 04/02/2012 

            A usina municipal de leite, indo bem ou indo mal, há treze anos era de responsabilidade do município. Nosso governo sempre a viu como uma iniciativa estratégica para incentivar a diversificação das atividades agrícolas e gerar novas fontes de receita para pequenos e médios produtores rurais. Com ela poderiam ser criadas alternativas ao desenvolvimento no campo, principalmente nas áreas afetadas pelo fim da queimada da cana de açúcar.
            Além disso, a indústria leiteira poderia resolver simultaneamente a  recomposição de bacia para abastecer o mercado interno e suprir merenda escolar e hospitais, locais que consomem muito leite. Portanto, não fazia o menor sentido vê-la se deteriorando por problemas administrativos, como vinha acontecendo.
            A usina, criada em 1999, estava praticamente abandonada e desde sua origem nunca foi explorada em todo seu potencial. Coube à secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento (SEMA) encontrar uma alternativa para mantê-la em operação e, em 2006,  uma proposta foi apresentada à Cooperativa dos Plantadores de Cana (Coplacana), para que a entidade a assumisse integralmente.
            Além da expertise no assunto e a credibilidade junto aos produtores rurais, a Coplacana teria força para atrair investimentos ao setor leiteiro, há muito desarticulado por falta de incentivo e, por isso, de consumidor em escala. O passo foi certeiro. Mais do que rapidamente a cooperativa demonstrou estar disposta a prestar mais esse serviço à cidade.
            Foi assinado um contrato de 20 anos. Depois de um período para colocar a estrutura em ordem, em agosto de 2007 a Cooperativa de Produtos Lácteos (Coplac) começou a operar, produzindo, com apenas 14 fornecedores, dois mil litros de leite todos os dias. Rapidamente o número subiu para 50 associados e hoje são mais de 115, e uma produção média diária de 12 mil litros de leite embalado e comercializado.
            Na sequência, a área da usina com 20 mil metros quadrados recebeu novos investimentos, o que permitiu ampliar a cadeia produtiva, incluindo em sua grade a fabricação de queijo frescal, meia cura e mussarela, além de ricota, com perspectiva para a produção de bebidas lácteas.
            De acordo com especialistas, a produção de leite em Piracicaba era inexpressiva e o consumo local era suprido com produtos vindos de São Pedro, Ipeúna e outras cidades da região. A usina, portanto, se tornou um grande atrativo econômico, trazendo de volta velhos produtores que haviam deixado seus rebanhos de lado para produzir, basicamente, cana de açúcar. Hoje, a sustentabilidade do setor alimenta previsões otimistas para o futuro.
            No intuito de fortalecer a cadeia, além de garantir a compra de toda a produção, a Coplacana fornece assistência técnica e veterinária aos associados, estimula a melhoria das espécies no aspecto sanitário e reprodutivo, visando sempre otimizar a produtividade e a qualidade do leite. A produção da usina é comercializada regionalmente e parte dela é destinada ao Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba (HFC), Santa Casa e Clínica Dia.
            O que era apenas uma hipótese tornou-se realidade. O empenho do poder público deu tão certo que Piracicaba conta com uma rede varejista abastecida com produtos lácteos de fabricação própria. Ou seja, os produtos Coplac que podem ser encontrados em supermercados e padarias. Além disso, a agricultura local deu um salto de qualidade, agregando novo produtores, gerando mais empregos e diversificando a produção, além de trazer novas divisas ao município. Um projeto exemplar, em que todos saíram ganhando, principalmente com a recuperação do investimento público que esta va perto de se perder.



Barjas Negri, prefeito de Piracicaba (2005/2012)

Artigo do Serra

Este é mais um bom artigo do senador tucano José Serra.

domingo, 22 de novembro de 2015

Articulação política e avanços nas políticas públicas estaduais

Publicado no JP edição do dia 21/11/2015

Nos últimos 10 anos, ocorreu uma importante articulação política a favor de Piracicaba e região, envolvendo o comando da Prefeitura, o conjunto dos vereadores da Câmara Municipal, a representação política local na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, passando pela Acipi, Simespi, Conespi e diversas outras representações da sociedade, que se uniram e trabalharam para recuperar o prestígio regional que havia se enfraquecido.
Tudo isso, com apoio dos governadores estaduais José Serra e Geraldo Alckmin, que permitiram a recuperação dos investimentos públicos juntos – Prefeitura e Estado – para importantes áreas e setores sociais da cidade, que haviam perdido terreno se comparado aos executados em cidades de porte médio, equivalente a Piracicaba.
Assim, gradativamente, Piracicaba recebeu investimentos públicos importantes para melhorar e ampliar a oferta de serviços tão necessários à sua população, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Alguns exemplos são importantes: 1 – o Poupatempo Regional, 2- o Ambulatório Médico de Especialidades (AME/Hospital Dia), 3 – a Fatec , 4- o Deinter 9, 5 – o CPI 9, 6 – o Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal, 7 – a ETEC do Paulista, 8 – o Aeropatrulhamento com o helicóptero Águia, 9 – o Parque Tecnológico , 10 – a Casa Dia do Idoso e 11- a modernização do Museu Prudente de Moraes.
O Hospital Regional merece menção especial pela importância na oferta de mais 126 leitos hospitalares, com elevado volume de investimentos, que vai atender parcela significativa da população regional de baixa renda e dependentes dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com previsão de conclusão e funcionamento em 2016.
Articulado em 2011/2012, a nova unidade do Detran teve a sua obra concluída e seu funcionamento iniciado neste mês, tendo capacidade de atendimento de 22 mil/mês. Esse novo serviço público, com padrão do Poupatempo de atendimento - boa qualidade e rapidez - oferecerá a Piracicaba e região todos os serviços de trânsito relativos à habilitação de motorista e a veículos automotores. Nesse caso, também houve parceria entre Estado e município, com aprovação da Câmara Municipal. A Prefeitura doou o terreno na região do Jardim Califórnia e o governo estadual contribuiu com a maior parte dos recursos para a construção das obras e aquisição do mobiliário e equipamentos.
Com isso, os atuais serviços prestados pela Ciretran em prédio alugado e sem as condições adequadas de atendimento, instalada no bairro São Dimas, serão transferidos para a nova sede do Detran, com modernidade e eficiência tão necessários ao setor público.
Essa é mais uma articulação política da sociedade piracicabana, permitindo mais avanço nas políticas públicas e melhor atendimento da nossa população.

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Engenho Central é palco do 3º Afropira na sexta, dia 20/11





Evento reúne manifestações diversas da cultura afro, como dança, música, artesanato e gastronomia, a partir das 12h; entrada é gratuita

A cultura afro será destaque nos dias 19 e 20 de novembro, na terceira edição do Afropira, no Engenho Central, evento criado em 2013 para comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20. A realização é da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), CDCPN (Centro de Documentação, Cultura e Política Negra), Conepir (Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba) e Comissão Organizadora, com apoio da Casa do Hip-Hop, Clube 13 de Maio, Vila África, Escola de Samba Pérola Negra e Grupo Zanzibar. A entrada é gratuita.
O tema deste ano será Afrodécada - Década Internacional de Afrodescendentes, proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) de 2015 a 2024, com o objetivo de promover o respeito, a proteção e a prática de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais de afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Nesta edição haverá a participação de aproximadamente 500 artistas e a expectativa dos realizadores é atrair um público superior ao de 2014, que foi de 5.000 pessoas. As atividades têm início hoje, 19/11, às 19h, com o Encontro de Militantes, no Engenho, no qual serão homenageados o professor Noedi Monteiro, a representante do Bairro Santa Fé, Mayra Cristina, Maria José de Barros (Pastoral Afro), Ubirajara Cristiano Barros Sabino (Casa Hip-Hop), Aguinaldo Oliveira (Liga Piracicabana de Futebol Amador) e Rafael Baptista Antonio (Vila África).
Amanhã, 20, a partir do meio-dia, também no Engenho, ocorrem as apresentações de cantores e grupos de música, dança e teatro, exposição e venda de artesanato, livros, roupas, acessórios, oficinas de capoeira, hip-hop, atendimento gratuito com cortes de cabelo artísticos, tranças, maquiagem, esmaltaria, aulas de dança, percussão, palestras e a venda de produtos da gastronomia africana, entre outros.
Para a secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese, o Afropira tende a crescer ano a ano. “Trata-se de uma justa homenagem aos afrodescendentes e a todas as pessoas que são apaixonadas por essa cultura tão rica e tão bela. O Afropira é uma oportunidade única de piracicabanos e turistas se aprofundarem nos seus elementos, como a dança, a música, o artesanato e a gastronomia, entre tantos outros”, declara.

CONSCIÊNCIA NEGRA – O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi, em 1695, líder do Quilombo de Palmares, localizado em Pernambuco e que abrigava escravos negros que fugiam de fazendas, prisões e senzalas.

PROGRAMAÇÃO – Atividades no Engenho Central

Dia 19/11 - das 19h às 22h

Encontro de Militantes - Homenageados do Ano: professor Noedi Monteiro, representante do Bairro Santa Fé, Mayra Cristina, Maria José de Barros (Pastoral Afro), Ubirajara Cristiano Barros Sabino (Casa Hip Hop), Aguinaldo Oliveira (Liga Piracicabana de Futebol Amador) e Rafael Baptista Antonio (Vila África)


Dia 20/11 - das 12h às 21h


PALCO

CASE (Centro de Atendimento Sócio Educativo)
Grupo Arte Popular UJP (Dança)
Bate Lata (Escola Catharina Casale Padovani)
Grupo Okan (dança afro)
Grupo Geacap Show (dança afro)
Intervenção Teatral (Mayra Calin, Eva Prudêncio, Giovani Bruno)
Peste MC & Wu Maloka (rap)
Grupo Power Of Dance (dança)
Cia. UnaArte - Poesia (Nathy Pezzato e Felipe Nunes)
Elaine Teotonio Convida - Juca Ferreira, Marco Abreu, Thereza Alves, Lu Garcia, Vaguinho, Deni Libardi, William Barros, Wagner Silva, Mestre Marquinho, Aninha Barros, Marcelo Gomes, Caue Valverde, Raphael Brasil, Sandra Rodrigues, Walquiria Estela e Andrea Martins (Músicas Afro-Brasileiras)
Garnet e Peqnoh (rap)
Samba de Lenço (mestre Antônio Carlos Ferraz)
Baque Caipira (maracatu)
Quilombola e Samba & Prosa
Batuque de Umbigada (Casa de Batuqueiros)
Porto Maracatu (Cortejo do Engenho à Rua do Porto)


Espaço Mestre Cosmo (oficinas de capoeira)

Capoeira Regional (professora Misleine - Grupo Cativeiro)
Capoeira Angola (mestre Zequinha e professor Meia Noite – Escola Raízes de Angola)
Capoeira Angola (Vaguinho - Escola Geacap)
Maculelê (instrutor Pastel - Grupo Cordão de Ouro)
Capoeira (professor Nego Duro - Abadá Capoeira)
Capoeira Show (mestre Geninho - Associação Engenho Central)
Capoeira Regional (mestre Misso - Associação Resgate da Capoeira)



Espaço Dandara (Beleza)

Trançadeiras (Bel Farias, Néia Tranças, Edilaine do Carmo, Elisabete Santos)
Amarrações (Fátima Eugênio)
Maquiagens (Maria Helena)
Cortes Artísticos (Sardinha, Felipe Sardinha e Cabral Alves)
Cortes, massoterapia, estética facial e unhas artísticas (Instituto Mix)



Espaço Afrika Bambaataa (hip-hop)

DJ Marquinhos e Oscar Rosa (oficina de dança Casa do Hip Hop)
DJ Claudinho e Kabal (oficina de power moves Casa do Hip Hop)
DJ Péricles e Barraco Records (oficina de Dança)
Rap Gospel com Gentil
Rock J
Batalha de Mc's (Casa do Hip Hop)
De Buenas Crew
DJ Vurto (Balada Black)



Espaço Baobá (oficinas)

Percussão (Welister Barbosa)
Dança Afro (Marcinha)
Maracatu (Maicon Araki)
Batuque de Umbigada (Vande Batuqueiro)
Samba de Lenço (Ediana Arruda)
Samba Rock (Jean Basto)
Samba de Gafieira (Dedé)



Espaço Erê (Infantil)

Maracatu (Tony Azevedo)
Capoeira (Priscila Ferreira)
Cosplay (Personagens Negros)
Pintura Afro (Priscila Roberta)
Contação de História (Waniria Barros e Danila Zampieri)
Confecção de Bonecas Abayomis (Danila Zampieri)



Espaço Griô (Apresentação da Contribuição do Negro na Construção da História do Brasil)

Noedi Monteiro (apoio de pesquisa)
Antonio De Paula Junior (apoio de pesquisa)
Elaine Teotonio (criação e elaboração)
Mestre Marquinho (criação e elaboração)
Giovani Bruno (elaboração e apresentação)
Eva Prudêncio (apresentação)

SERVIÇO – 3º Afropira. Dias 19, das 19h às 22h, e 20 de novembro, das 12h às 21h, no Engenho Central. Entrada gratuita. Acesso pela Ponte do Mirante e Passarela Pênsil. Informações: 3403-2600.

SEMAC - ASSESSORIA DE IMPRENSA
Eleni Destro
(19) 3403-2609

elenidestro@hotmail.com/edestro@piracicaba.sp.gov.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A cultura afro é destaque em evento no Engenho Central no feriado do dia 20







3º Afropira reúne manifestações diversas, como dança, música, artesanato e gastronomia,

a partir das 12h; entrada é gratuita


A cultura afro será destaque nos dias 19 e 20 de novembro, na terceira edição do Afropira, no Engenho Central, evento criado em 2013 para comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20. A realização é da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), CDCPN (Centro de Documentação, Cultura e Política Negra), Conepir (Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba) e Comissão Organizadora, com apoio da Casa do Hip-Hop, Clube 13 de Maio, Vila África, Escola de Samba Pérola Negra e Grupo Zanzibar. A entrada é gratuita.
O tema deste ano será Afrodécada - Década Internacional de Afrodescendentes, proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) de 2015 a 2024, com o objetivo de promover o respeito, a proteção e a prática de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais de afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Nesta edição haverá a participação de aproximadamente 500 artistas e a expectativa dos realizadores é atrair um público superior ao de 2014, que foi de 5.000 pessoas. As atividades têm início no dia 19, às 19h, com o Encontro de Militantes, no Engenho, no qual serão homenageados o professor Noedi Monteiro, a representante do Bairro Santa Fé, Mayra Cristina, Maria José de Barros (Pastoral Afro), Ubirajara Cristiano Barros Sabino (Casa Hip-Hop), Aguinaldo Oliveira (Liga Piracicabana de Futebol Amador) e Rafael Baptista Antonio (Vila África)
No dia 20, a partir do meio-dia, também no Engenho, ocorrem as apresentações de cantores e grupos de música, dança e teatro, exposição e venda de artesanato, livros, roupas, acessórios, oficinas de capoeira, hip-hop, atendimento gratuito com cortes de cabelo artísticos, tranças, maquiagem, esmaltaria, aulas de dança, percussão, palestras e a venda de produtos da gastronomia africana, entre outros.
Para a secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese, o Afropira tende a crescer ano a ano. “Trata-se de uma justa homenagem aos afrodescendentes e a todas as pessoas que são apaixonadas por essa cultura tão rica e tão bela. O Afropira é uma oportunidade única de piracicabanos e turistas se aprofundarem nos seus elementos, como a dança, a música, o artesanato e a gastronomia, entre tantos outros”, declara.

CONSCIÊNCIA NEGRA – O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi, em 1695, líder do Quilombo de Palmares, localizado em Pernambuco e que abrigava escravos negros que fugiam de fazendas, prisões e senzalas.

PROGRAMAÇÃO – Atividades no Engenho Central

Dia 19/11 - das 19h às 22h

Encontro de Militantes - Homenageados do Ano: professor Noedi Monteiro, representante do Bairro Santa Fé, Mayra Cristina, Maria José de Barros (Pastoral Afro), Ubirajara Cristiano Barros Sabino (Casa Hip Hop), Aguinaldo Oliveira (Liga Piracicabana de Futebol Amador) e Rafael Baptista Antonio (Vila África)


Dia 20/11 - das 12h às 21h


PALCO

CASE (Centro de Atendimento Sócio Educativo)

Grupo Arte Popular UJP (Dança)

Bate Lata (Escola Catharina Casale Padovani)

Grupo Okan (dança afro)

Grupo Geacap Show (dança afro)

Intervenção Teatral (Mayra Calin, Eva Prudêncio, Giovani Bruno)

Peste MC & Wu Maloka (rap)

Grupo Power Of Dance (dança)

Cia. UnaArte - Poesia (Nathy Pezzato e Felipe Nunes)

Elaine Teotonio Convida - Juca Ferreira, Marco Abreu, Thereza Alves, Lu Garcia, Vaguinho, Deni Libardi, William Barros, Wagner Silva, Mestre Marquinho, Aninha Barros, Marcelo Gomes, Caue Valverde, Raphael Brasil, Sandra Rodrigues, Walquiria Estela e Andrea Martins (Músicas Afro-Brasileiras)

Garnet e Peqnoh (rap)

Samba de Lenço (mestre Antônio Carlos Ferraz)

Baque Caipira (maracatu)

Quilombola e Samba & Prosa

Batuque de Umbigada (Casa de Batuqueiros)

Porto Maracatu (Cortejo do Engenho à Rua do Porto)


Espaço Mestre Cosmo (oficinas de capoeira)

Capoeira Regional (professora Misleine - Grupo Cativeiro)

Capoeira Angola (mestre Zequinha e professor Meia Noite – Escola Raízes de Angola)

Capoeira Angola (Vaguinho - Escola Geacap)

Maculelê (instrutor Pastel - Grupo Cordão de Ouro)

Capoeira (professor Nego Duro - Abadá Capoeira)

Capoeira Show (mestre Geninho - Associação Engenho Central)

Capoeira Regional (mestre Misso - Associação Resgate da Capoeira)



Espaço Dandara (Beleza)

Trançadeiras (Bel Farias, Néia Tranças, Edilaine do Carmo, Elisabete Santos)

Amarrações (Fátima Eugênio)

Maquiagens (Maria Helena)

Cortes Artísticos (Sardinha, Felipe Sardinha e Cabral Alves)

Cortes, massoterapia, estética facial e unhas artísticas (Instituto Mix)



Espaço Afrika Bambaataa (hip-hop)

DJ Marquinhos e Oscar Rosa (oficina de dança Casa do Hip Hop)

DJ Claudinho e Kabal (oficina de power moves Casa do Hip Hop)

DJ Péricles e Barraco Records (oficina de Dança)

Rap Gospel com Gentil

Rock J

Batalha de Mc's (Casa do Hip Hop)

De Buenas Crew

DJ Vurto (Balada Black)



Espaço Baobá (oficinas)

Percussão (Welister Barbosa)

Dança Afro (Marcinha)

Maracatu (Maicon Araki)

Batuque de Umbigada (Vande Batuqueiro)

Samba de Lenço (Ediana Arruda)

Samba Rock (Jean Basto)

Samba de Gafieira (Dedé)



Espaço Erê (Infantil)

Maracatu (Tony Azevedo)

Capoeira (Priscila Ferreira)

Cosplay (Personagens Negros)

Pintura Afro (Priscila Roberta)

Contação de História (Waniria Barros e Danila Zampieri)

Confecção de Bonecas Abayomis (Danila Zampieri)



Espaço Griô (Apresentação da Contribuição do Negro na Construção da História do Brasil)

Noedi Monteiro (apoio de pesquisa)

Antonio De Paula Junior (apoio de pesquisa)

Elaine Teotonio (criação e elaboração)

Mestre Marquinho (criação e elaboração)

Giovani Bruno (elaboração e apresentação)

Eva Prudêncio (apresentação)

SERVIÇO – 3º Afropira. Dias 19, das 19h às 22h, e 20 de novembro, das 12h às 21h, no Engenho Central. Entrada gratuita. Acesso pela Ponte do Mirante e Passarela Pênsil. Informações: 3403-2600.

SEMAC - ASSESSORIA DE IMPRENSA
Eleni Destro
(19) 3403-2609
elenidestro@hotmail.com/edestro@piracicaba.sp.gov.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Piracicaba entre as “cidades mais inteligentes do Brasil”

Publicado no JP em 14/11/15

Em 2014, a consultoria Urban Systems pesquisou 293 municípios brasileiros para saber quais as melhores cidades para negócios no País e, Piracicaba se destacou, ficando em 35º lugar do ranking nacional e em 10º no Estado de São Paulo. A boa notícia foi objeto de matéria publicada no JP, sob o título “Piracicaba entre as melhores cidades para negócio no País” e foi incluído no livro “Piracicaba: Novos Tempos, Novos Caminhos”, lançado pela Editora Ao Gato Preto.
Agora, a mesma consultoria apresenta uma nova e mais detalhada pesquisa para saber quais as “cidades mais inteligentes” do País, que foi objeto de reportagem especial na revista Exame – Edição 1094, ano 49, nº 14, de agosto de 2015, onde são apresentadas as 50 cidades mais importantes em termos de Tecnologia de Informação. Mais uma vez, Piracicaba se destaca, ficando na 28ª posição entre 700 municípios brasileiros pesquisados e, em São Paulo ocupa a 10ª posição.
Para elaborar o ranking dessas cidades, foram coletadas informações de 11 áreas de gestão pública de 700 municípios: economia, educação, empreendedorismo, energia, governança, meio ambiente, mobilidade, planejamento urbano, saúde, segurança e tecnologia da informação.
Isso se deve ao fato das “cidades inteligentes” terem mais sustentabilidade econômica e condições de promoverem a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente. As “cidades inteligentes” possuem mais capacidade de inovação e se caracterizam pela ampliação de sua economia criativa através de empresas e instituições que desenvolvem, produzem e distribuem bens e serviços baseados na criatividade e no capital intelectual.
O resultado dessa pesquisa vem confirmar o que se tem discutido sobre a Economia Criativa de Piracicaba que conta com importantes Centros Universitários – Esalq-UPS, FOP/Unicamp, Unimep, Fatec, Anhanguera, Fumep/EEP, Dom Bosco, Anglo, Centros de Pesquisas - CENA / CTC, Parque Tecnológico e empresas industriais com tecnologia de ponta como Dedini, Codistil, Mausa, Delphi, Caterpillar, Raízen, Case, Bioagri, CJ, Biomin, Hyundai, Oji e Klabin entre outras.
Alem disso, Piracicaba se destaca no uso de tecnologia da informação nas áreas da saúde com seus bons hospitais, Santa Casa, Fornecedores de Cana, Unimed; na área da educação com seus centros universitários; governança (transparência), planejamento urbano e meio ambiente. Ao mesmo tempo, vale mencionar que 93 mil residências (82% do total) da cidade possuem acesso à internet de banda larga.
O resultado dessa pesquisa deixa todos orgulhosos, principalmente os setores público e privados que participaram ativamente do processo de modernização da cidade nos últimos 10 anos. Todos contribuíram para Piracicaba ser destaque na área ambiental, de negócios e agora na economia criativa que auxilia a sua transformação numa das “cidades mais inteligentes” do Brasil.


Barjas Negri, prefeito de Piracicaba 2005/2012

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Parceria com o Judiciário trouxe avanços em serviços essenciais



Barjas Negri


            A Constituição traz como cláusula pétrea a independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que devem trabalhar mantendo harmonia entre si. Isso não impede que haja colaboração por parte do Executivo para que o Judiciário alcance as condições básicas, estruturais, para desempenhar da melhor maneira possível suas funções.
            Esse tipo de entendimento deve ser comum e até estimulado no plano municipal, onde o reflexo da falta de estrutura para o funcionamento adequado das respectivas varas – cível, criminal e fazendária, além das varas especiais, como da criança e do adolescente, da família etc – é mais gritante, a ponto de comprometer o atendimento ao público de serviços essenciais. Por que digo isso?
            O Judiciário, seja federal ou estadual, apesar de ter orçamento próprio, passa por constantes dificuldades para garantir o funcionamento de todas as suas instâncias, que são dispendiosas e estão pulverizadas pelos municípios. Pelo fato de se tratar de uma estrutura gigante, há sempre descompasso entre os recursos existentes e as necessidades de cada fórum. Por outro lado, as cidades crescem, os serviços aumentam, e a sociedade se torna cada dia mais complexas com novos direitos civis conquistados, que exigem sempre novas instâncias especializadas de representação.
            Foi com essa visão, em defesa do bem comum, que a prefeitura municipal trabalhou nos últimos oito anos. Fomos parceiros do Judiciário e colaboramos em tudo o que foi possível para que a coletividade fosse beneficiada com serviços de qualidade. A ampliação do fórum, por exemplo, contou com uma contrapartida do município, equivalente a 20% dos investimentos. O Cartório Distribuidor estava sem espaço e hoje o Executivo paga o aluguel de sua sede. Para que a Vara da Fazenda pudesse se instalar no prédio onde ficava o Cartório Eleitoral, também nos comprometemos a alugar uma nova sede para o cartório.
            Não paramos por aí. Estendemos nossas mãos para o Ministério Público Estadual, que precisava de um prédio adequado. Acompanhamos a negociação com o Estado para que parte da área ociosa doada à escola Mello Morais pudesse recebê-lo. O Fórum Criminal será construído em um terreno cedido pela municipalidade. Fizemos ainda articulações com a esfera federal para a instalação em Piracicaba da 3ª e 4ª Varas e, por último, a transformação da 4ª Vara em Especializada (execução fiscal) . Aguardamos ainda a instalação do Juizado Especial Federal (JEF)
            A decisão de ajudar não está relacionada apenas à visão do Executivo sobre melhor
desempenho dos órgãos públicos. Se não houver esse entendimento, o maior prejudicado é o munícipe. Quando separamos fisicamente questões distintas, os serviços ganham em qualidade e o atendimento se torna mais objetivo e ágil. Poderíamos dizer simplesmente que não se trata de um problema nosso. Mas essa postura seria absurda. Afinal, com essas ações todos saímos ganhando. É o velho ditado: a união faz a força! A Justiça ágil permite que a sociedade planeje melhor seu amanhã. Com um judiciário em dificuldades, vivemos a insegurança jurídica, decorrente de um tempo imprevisível para as decisões, que pode se alongar demais, comprometendo os planos de cada cidadão.
            Vale destacar o que aconteceu com a instalação em Piracicaba da seção para coleta de DNA para reconhecimento de paternidade, a partir de um simples convênio firmado entre a prefeitura e o governo estadual. Hoje as pessoas não precisam mais se deslocar até o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo/SP e podem fazer o procedimento na cidade. Quem mais depende desse serviço são as pessoas de menor poder aquisitivo. Manter como estava comprometia o orçamento familiar e trazia transtornos emocionais aos envolvidos.
            Em síntese, essa relação de parceria entre o Executivo e o Judiciário, respeitando a consagrada cláusula pétrea de independência e harmonia entre os poderes, é de mão dupla, pois está permitindo uma melhora significativa no andamento dos processos, tornando a cidade bem mais dinâmica e eficiente.
Publicado JP 29/04/2013

Barjas Negri, prefeito de Piracicaba (2005/2012)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Raphael Ramiro expõe telas na Galeria do Engenho Central




Por uma Fresta de Luz é o nome da exposição que pode ser vista até amanhã

A Galeria do Engenho Central recebe a exposição Por uma Fresta de Luz, com telas de Raphael Ramiro Júnior, nas quais o artista retrata cenas de favelas. A abertura aconteceu na última quinta-feira (12). A mostra tem apoio da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) e entrada gratuita.
De acordo com o artista, Por uma Fresta de Luz trata-se de um projeto com 15 telas nas dimensões de 1.30 x 0.90 m, com pinturas em acrílico em duas cores chapadas, em sua maioria geométricas. “Os trabalhos retratam uma busca obscura dentro de um barraco de uma comunidade onde temos a ausência de luz e nos confortamos com um facho que vem de fora e penetra este interior por meio de uma fenda nas tábuas da parede. Este tema - barraco nas comunidades carentes - foi por inúmeras vezes retratado em cenas tanto pelo visual das tábuas justapostas e sobrepostas como pelas roupas estendidas nos varais”, descreve o artista, também formado em arquitetura.
O interesse surgiu quando Ramiro ainda era estudante e fez seu trabalho de graduação em uma comunidade de Piracicaba. “Aquilo me tocou profundamente e, em 1986, comecei a pintar favelas e fui desenvolvendo o tema, que passou por transformações dramáticas”, disse.


SERVIÇO – Por uma Fresta de Luz. Exposição de Raphael Ramiro Júnior. Na Galeria do Engenho Central, avenida Maurice Allain, 454. Gratuita. Até 13/12.